Apple libera novamente o aplicativo Telegram Messenger na App Store brasileira
O aplicativo Telegram Messenger está de volta à App Store brasileira após ter sido retirado da loja na última sexta-feira.
O bloqueio do serviço no Brasil se deu por conta de uma decisão da Justiça que ordenou a retirada do aplicativo da App Store e da Google Play Store no país.
A medida judicial foi tomada depois que a plataforma se recusou a fornecer informações sigilosas de usuários envolvidos em grupos neonazistas responsáveis por massacres em escolas no país.
Na última sexta-feira, a Apple atendeu à ordem judicial e removeu o aplicativo do Telegram Messenger da sua loja de aplicativos, impedindo que usuários brasileiros baixassem ou atualizassem o app em seus iPhones.
Entretanto, no sábado, uma nova decisão da Justiça derrubou o bloqueio e permitiu que o Telegram voltasse a ser disponibilizado na App Store brasileira. Com isso, a plataforma está novamente disponível para os usuários do iPhone no Brasil.
A volta do Telegram à App Store
A disponibilidade do Telegram na App Store brasileira foi restabelecida na manhã deste domingo (30), após a derrubada do bloqueio judicial que havia sido imposto na última semana.
Com isso, os usuários do iPhone que haviam sido impedidos de baixar ou atualizar o aplicativo agora podem utilizá-lo normalmente.
A pressão sobre a empresa, no entanto, continua. Ela ainda precisa informar as autoridades sobre os responsáveis dos grupos criminosos, sob pena de pagar pesadas multas diárias se não o fizer.
O fundador do serviço, Pavel Durov, comentou durante a semana que se a Justiça brasileira impedir seu funcionamento no Brasil, a empresa retirará definitivamente o Telegram do país.
Portanto, o imbroglio ainda não está resolvido, com possíveis desdobramentos nos próximos dias.
A situação fomentou uma grande discussão na internet sobre a real eficácia de um bloqueio total do serviço no combate efetivo de crimes.
Enquanto um número reduzido de criminosos continuaram cometendo crimes sem a ajuda do Telegram, milhares de usuários que nada tinham a ver com esses grupos obscuros foram privados de se comunicar através do aplicativo.
Felizmente a Justiça parece ter reparado este erro, punindo a empresa e não sua base de usuários.