Logo após a Apple apresentar a nova interface Liquid Glass, com efeitos de transparência que chegam ao iOS 26 e outros sistemas da empresa, a Microsoft decidiu fazer graça nas redes sociais.
Em um vídeo no Instagram, a conta oficial do Windows fez uma provocação direta, relembrando que o Windows Vista, lançado em 2007, já havia tentado o visual com transparências.
O problema é que… bom, quem viveu aquela época sabe o quanto essa comparação é bastante arriscada para a Microsoft.
Lembranças que ninguém queria ter
O Windows Vista foi um marco — mas não pelos motivos certos.
A interface Aero Glass, com suas janelas translúcidas e efeitos visuais em tempo real, parecia futurista nas imagens promocionais. Mas na prática, o sistema exigia um hardware que poucos tinham, era lento, instável e virou motivo de piada entre os próprios usuários da época.
Então, ao tentar fazer humor com a Apple por estar lançando efeitos de transparência quase 20 anos depois, a Microsoft acabou esbarrando na própria memória de um dos seus maiores fracassos.
Quando ter a ideia primeiro não é sinônimo de fazer bem feito
Essa não é a primeira vez que a Microsoft tem boas ideias antes da concorrência, mas falha miseravelmente na execução.
O exemplo clássico são os TabletPCs, que existiram anos antes do iPad, mas com uma experiência tão ruim que quase mataram o conceito de tablet antes mesmo dele se popularizar.
Dá para imaginar que, se a Apple não tivesse entrado nesse mercado e mostrado como deveria ser um bom produto, hoje os tablets talvez não existissem mais para o grande consumidor?
Com o Vista, a história se repetiu: a inovação estava ali, mas o público pagou o preço de um sistema pesado, mal otimizado e cheio de bugs.
Liquid Glass
Duas décadas depois, a Apple entrega um efeito visual semelhante, mas com uma diferença fundamental: funciona bem, até em aparelhos intermediários.

Mesmo em fase beta, os relatos de quem já está testando o iOS 26 são de uma interface fluida, com boas animações e sem os engasgos que assombraram o Vista.
A Apple pode ter demorado, mas fez do jeito certo: respeitando as limitações de hardware, pensando na experiência do usuário e entregando um acabamento visual que realmente valoriza o sistema.
Moral da história: zoar o outro é fácil, difícil é fazer melhor
A tentativa de provocação da Microsoft só serviu para reforçar um velho ensinamento do mundo da tecnologia: não adianta chegar primeiro se você não souber como entregar a melhor experiência.
No fim das contas, o Liquid Glass não só virou um novo atrativo para os usuários da Apple, como também trouxe de volta as lembranças de um Vista que muita gente preferia esquecer.
Até quando a Microsoft vai insistir em suas piadinhas sem graça e continuar colecionando constrangimentos? 👇
