Mais uma patente da Apple que mostra um sensor de digitais sob a tela do iPhone
Mesmo antes da apresentação oficial da Apple, diversos rumores e informações encontradas no firmware do HomePod nos dão claras pistas do que virá por aí em setembro.
Porém, uma grande dúvida ainda permanece no ar: a Apple vai conseguir manter o seu icônico Touch ID no novo iPhone, ou jogará fora esta tecnologia já consolidada e implementada em diversos dispositivos?
Vários rumores dizem que será retirado, enquanto de outra parte, muitos mantêm viva a esperança da maçã conseguir resolver isso.
Esta semana, mais uma patente mostra que seria possível manter o sensor de digitais escondido sob uma tela sem botão.
O que muitos rumores afirmam é que o novo iPhone X não terá o Touch ID, porque a Apple não teria sido capaz de implementar o sensor sob a tela.
E visto que o plano é eliminar o botão frontal, o scanner de digitais seria descartado também. Isso poderia ser considerado um passo para atrás, pois por anos ela desenvolveu esta tecnologia que hoje é prática e confiável, chegando até mesmo no MacBook Pro.
Mas não é por falta de vontade da maçã. Esta semana, o Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos concedeu à Apple o registro de um sensor de digitais capaz de funcionar sob a tela do celular.
A tecnologia, chamada de sistema de imagem acústica, capta a digital através de sensores ultra-sônicos implementados sob a tela.
Não é a primeira vez que a Apple deposita uma patente de um sensor incorporado à tela. Desde 2015 há patentes sobre isso, e em 2014 ela chegou a adquirir uma empresa especializada em sensores sob a tela, a LuxVue.
Ou seja, por mais que possa vir um detector facial super poderoso, parece haver uma grande vontade da Apple em implementar um sensor de digitais sob a tela.
Podemos concluir que, com todo este investimento, ela pretende usar isso em algum produto no futuro, caso contrário seriam anos de estudos e gastos com aquisições em vão.
Mas ficaria bizarro ela desaparecer com o Touch ID agora para depois ele reaparecer no futuro. Seria uma quebra de continuidade que evidenciaria uma derrota por não ter sido capaz de implementar a tecnologia que passou anos desenvolvendo, justamente no ano em que decide fazer um iPhone sem botão frontal.
A lógica diz que, se a Apple está desenvolvendo esta tecnologia, decidiria por lançar um iPhone sem botão quando ela estivesse pronta para virar realidade.
Se ela não está pronta, então o normal seria adiar o novo iPhone X e lançar as variações normais (7s) que lança todos os anos, caso contrário seria um dispositivo incompleto em comparação ao projeto inicial.
A Apple pós-Jobs nunca se importou em lançar versões comemorativas de aniversário, então não seria tão grave deixar de lançar o tal do “iPhone dos 10 anos“. Forçar a barra e lançar um aparelho incompleto não faz muito o estilo da maçã. Ou pelo menos não deveria fazer.
Mas a Apple mudou e nem sempre ela faz as coisas de acordo com a nossa lógica.
Teremos que esperar até o evento de setembro para realmente conhecer como ficará o novo iPhone e saber se estas patentes significam alguma coisa ou se são apenas tempo e dinheiro jogados fora.