Patente da Apple prevê um iPhone com tela dobrável
Antes de começar, é importante deixar claro que registros de patentes não significam que isso irá se transformar em um produto real algum dia, apenas indicam que a empresa está trabalhando em possibilidades e estudando como isso ficaria no mundo real.
Acaba-se de ser descoberto uma patente que a Apple solicitou no ano passado, que descreve claramente um iPhone ou um tablet com tela dobrável.
Segundo a patente, o dispositivo seria uma tela dobrável, como uma pequena caderneta, em que aberta serviria como tablet, mas com a possibilidade de fechar e manter o aparelho menor.
Se você achou a ideia familiar, é porque outra empresa já desenvolveu um protótipo exatamente assim. Em junho do ano passado, a chinesa Lenovo apresentou ao mundo o seu projeto de dispositivos com telas dobráveis.
Não é parecido? É interessante notar que a patente da Apple foi depositada em maio de 2016, um mês antes portanto da apresentação pública dos protótipos da Lenovo. Recentemente, Samgung e Microsoft também registraram patentes muito similares.
Mas não é estranho várias empresas estarem patenteando a mesma coisa?
De fato, já se havia ouvido relatos de que a LG (que é a empresa que está bem avançada na tecnologia de telas dobráveis) estaria trabalhando com cinco grandes empresas de tecnologia, entre elas Apple, Microsoft e Google, para desenvolver produtos usando telas do tipo. Ou seja, a pergunta não parece ser SE, mas QUANDO teremos dispositivos do tipo em nossas mãos. A ideia está sendo usada por várias marcas, o problema é como transformar esta tecnologia em algo viável para o grande consumo.
Você pode estar se perguntando “Como assim? A tecnologia já existe, é só colocar nos smartphones, poxa!“. Mas a realidade é um pouco mais difícil do que a teoria. Começou-se a se falar de telas flexíveis ainda em 2007, ano que o primeiro iPhone foi lançado. A Sony apresentou suas primeiras amostras, deixando a todos boquiabertos.
Ou seja, há 10 anos a tecnologia está aí, mas há muitas questões a serem resolvidas antes, como conexão à bateria, sensibilidade ao toque, custo de produção em massa, entre outras. Aliás, já tínhamos comentado sobre isso ainda em 2013, aqui no blog (leia: Telas flexíveis deverão demorar ainda 3 anos para serem populares).
Ou seja, a tecnologia está aí, sendo desenvolvida e se tornando cada vez mais acessível. Agora basta ver quem ganhará a corrida para apresentar o produto mais adequado para o uso do dia-a-dia. Pois não basta apenas dobrar, se isso não se transformar em um benefício para o usuário.
via PatentlyApple