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Jogo do rato contra o rato: a proteção anti-pirataria que não vem da Apple

Kali APComo já dissemos inúmeras vezes aqui, jailbreak não é sinônimo de pirataria. Para reforçar ainda mais o argumento, agora o RipDev (grupo que criou o histórico Installer, marco do jailbreak) acaba de lançar uma coisa que a Apple ainda nem se mexeu: um método de proteção anti-pirataria de aplicativos da App Store.

É difícil de imaginar como é que eles fizeram isso. Mas segundo eles, o Kali Anti-Piracy é o resultado de profundos estudos na arquitetura do MacOS e do iPhoneOS. E o mais impressionante é que o serviço é completamente compatível com o SDK oficial, inclusive havendo casos de programas testados que obtiveram plena aprovação na App Store.

O Kali AP é um serviço que adiciona uma camada extra de proteção que promete dificultar muito o trabalho dos crackers e que faz o aplicativo não funcionar caso seja pirateado. Mas se isso é possível, por que a Apple não fez antes?

Mas o RipDev não faz isso por benevolência: o serviço não é gratuito. Além de uma taxa por título (100$ para apps que custam até 9.99$, 300$ para os demais), ainda eles pedem um percentual por cada aplicativo vendido, que varia de 1 a 5%.

Realmente é impressionante tudo isso, até pelo fato de ser um grupo independente agindo diretamente nos negócios da gigante. Uma das consequências disso seria a própria Apple se animar e adotar um processo similar, bloqueando de vez o cracking de aplicativos, coisa aliás que já teria a obrigação de ter feito.

Porque convenhamos, ter que pagar 100$ por um serviço anti-pirataria, além dos 99$ já pagos à Apple para ser desenvolvedor, não tem muito cabimento, não acham?

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