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Escritores independentes poderão publicar livros na iBookstore, mas só nos Estados Unidos

Com o sucesso do iPad e a futura chegada do leitor iBooks no iPhone OS 4, o interesse pela publicação na loja de livros iBookstore cresce a cada dia. A Apple está assinando individualmente acordos com editoras em cada país, mas esta semana ela também abriu espaço para que qualquer pessoa física possa também publicar o seu livro.

Mas apesar de parecer uma boa notícia, para nós ainda não é. Isso porque inicialmente só quem reside nos Estados Unidos poderá aproveitar esta vantagem.

Tudo é feito através de uma página do iTunes Connect. Não é preciso ser desenvolvedor cadastrado, apenas ter uma conta na Apple (como aquela da App Store brasileira) com um cartão de crédito associado.

O problema é que a inscrição exige uma conta no sistemas tributário americano, permitido somente para residentes. Ou seja, pessoas que habitam em outros países no momento não podem enviar livros próprios. Além disso, a obra precisa ter já uma inscrição ISBN, que no Brasil é controlada pela Fundação Biblioteca Nacional.

Não se sabe ainda se o serviço será expandido a outros países. Editores independentes das nações que receberam hoje o iPad também estão sem saber quando poderão criar conteúdo para seu público.

Para quem estiver interessado em publicar alguma obra através de empresas terceirizadas já cadastradas na Apple, poderá fazê-lo. A Smashwords, por exemplo, não cobra nada para publicar um livro, mas fica com 10% das vendas. Tirando os 30% da Apple, o editor fica assim com 60% do que vender.

Já a BookBaby cobra um preço fixo, US$49,00. Com isso, 70% do preço do livro vai para o editor/escritor, que recebe também o ISBN no pacote.

A Apple mesmo disponibiliza uma lista completa de agregadores cadastrados. Entre eles estão BiblioCore, Constellation, INgrooves, Ingram, LibreDigital e Lulu, além das duas já citadas.

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