Assim funcionará a tela do próximo iPhone
É impressionante a quantidade de informações que contém o firmware do HomePod, liberado pela própria Apple em um link escondido, mas que acabou sendo exposto ao mundo por um script feito para avisar sempre quando há atualizações do iOS. Este é provavelmente o maior vazamento de informações oficiais desde o protótipo do iPhone 4 encontrado em um bar.
Já é possível juntar todos os códigos encontrados e dizer com certa precisão como o novo iPhone gerenciará os aplicativos em sua tela maior, sem que eles precisem ser adaptados para isso. Abaixo, fizemos alguns conceitos para que você possa entender como funcionará.
Novo iPhone
Desde o final do ano passado há rumores de que a Apple estaria pensando em lançar um modelo especial este ano, em comemoração aos 10 anos do iPhone. E é justamente este modelo que os códigos apontam.
O aparelho deverá ter uma tela OLED que cobre a quase totalidade da parte frontal. Com isso, teremos uma tela de 5.8 polegadas em um aparelho quase do tamanho do atual iPhone 7. O formato também já foi confirmado no firmware.
Mas apenas aumentar a tela não basta. Ela precisa ser proporcional ao formato atual, para que os aplicativos não fiquem com bordas pretas como aconteceu na transição do iPhone 4S para o 5. Como a Apple irá fazer, se o formato do novo iPhone parece ser mais comprido proporcionalmente?
Divisão de áreas
A resposta está nos códigos. Toda a tela será ativa, mas nem tudo ficará disponível para os aplicativos. A parte superior e inferior serão reservadas ao sistema, e os aplicativos só poderão usar uma área central, com a mesma proporção das telas atuais, o que significa que os desenvolvedores não precisarão mudar nada em seus apps.
Resumimos tudo isso em alguns desenhos, para vocês entenderem melhor:
O botão frontal físico deixa de existir e ele passa a ser virtual, como no Android. Porém, ele mudará de tamanho e de formato conforme o aplicativo utilizado.
A área de baixo será funcional, e poderá abrigar a barra de menus dos aplicativos, o que nos dá ainda mais área útil.
O botão pode desaparecer dependendo do uso, como por exemplo, enquanto estiver visualizando um vídeo em tela cheia. Assim, o usuário terá a tela inteira para visualizar a imagem (via Maksin Petriv).
Como não haverá botão frontal real, a tela de bloqueio poderá ser despertada com um toque na tela, ou levantando o aparelho, como já acontece hoje.
Claro que alguns destes conceitos podem não corresponder com o produto final, porém o importante é que os códigos do firmware nos contam mais ou menos como o novo iPhone gerenciará o sistema com sua tela diferenciada. Ainda há a grande dúvida se teremos ou não o Touch ID escondido na tela, e é possível que a Apple tenha ajudado a alimentar esta dúvida para que fiquemos na expectativa até a apresentação oficial.
O que me deixa com uma pulga atrás da orelha é a nova forma que a App Store valida o download dos aplicativos no iOS 11, com o símbolo do sensor de digitais bem onde ficaria a área funcional. Coincidência?
Normalmente a Apple faz um evento especial nas primeiras duas semanas de setembro, o que significa que podemos estar a menos de um mês de conhecermos finalmente tudo o que virá.