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Apple lucra US$ 34 bi no fim de ano, mas receitas são menores que as do ano passado

Essa semana, a Apple realizou a apresentação dos resultados fiscais do seu primeiro trimestre fiscal (out, nov, dez).

E em um ano de grandes dificuldades econômicas no mundo, como inflação alta e interrupções em fábricas na China por causa de novas ondas de COVID, a Apple mesmo assim conseguiu lucros gigantes.

Só de lucro líquido foram 34 bilhões de dólares. Este número só não impressiona mais porque ele é menor do que o do mesmo período do ano passado, quebrando assim a sequência de recordes dos últimos anos.

Lucros altos, mas com desaceleração

E isso já era esperado. As dificuldades em produzir o iPhone 14 Pro para as festas de final de ano fez o modelo ficar escasso nas lojas, em plena época de natal.

E ao contrário de grandes empresas de tecnologia como Google, Meta, Amazon e Microsoft estão realizando demissões em massa nos últimos meses, a Apple consegue lucrar sem despedir funcionários.

Eis a distribuição de receitas por tipo de produto:

  • iPhone: 65,8 bilhões de dólares (-9% yoy), 56% da receita total
  • iPad: US$ 9,4 bilhões (+ 30% yoy), 8% da receita total
  • Mac: US$ 7,7 bilhões (-29% yoy), 7% da receita total
  • Serviços: US$ 20,8 bilhões, 18% da receita total
  • Outros: US $13,5 bilhões, o equivalente a 12% da receita total

*yoy = terminologia em inglês que significa “ano após ano”.


Recorde de vendas no Brasil

Por incrível que pareça, o Brasil foi um dos países em que a Apple viu o faturamento crescer em 2022.

O diretor financeiro da empresa, o italiano Luca Maestri, disse que alguns países se destacaram, com um crescimento de dois dígitos em diversas categorias de produtos.

O crescimento vem de todas as principais categorias de produtos e segmentos geográficos, com um forte aumento de dois dígitos em mercados emergentes, como Brasil, México, Índia, Indonésia, Tailândia e Vietnã.

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