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iPhone 7 Plus despertou um interesse nunca visto antes em outros modelos “Plus”

O CEO da Apple, Tim Cook, falou ontem com acionistas durante a apresentação dos resultados fiscais do primeiro trimestre (Q1). Entre outros assuntos, um de seus comentários foi sobre a grande procura que o iPhone 7 Plus despertou, sendo a maior de todos os modelos “Plus” lançados anteriormente. E isso ajudou muito a garantir recordes de faturamento nos últimos três meses.

Cook confessou que eles tinham subestimado as estimativas para o Plus e no início não prepararam uma produção à altura da demanda. De fato, como comentamos no dia do lançamento mundial, o modelo Plus foi o primeiro a ficar indisponível nos estoques.

Aliás, nós também fomos os primeiros a mostrar que no Brasil também a preferência da maioria era pelo modelo Plus, com a exclusiva câmera dupla e seu modo Retrato, que aplica profundidade de campo nas fotos feitas com o aparelho. Nas primeiras horas da pré-venda, 65% dos usuários procuraram garantir este modelo.

Isso, claro, ajudou a aumentar o “preço médio” de iPhones vendidos no trimestre para US$695, o maior até hoje. Como já comentamos aqui, o preço médio é a soma de todo o faturamento da venda de iPhones, dividido pelo número de aparelhos vendidos (inclusive os modelos SE, 6s, etc). A tendência é ele ficar próximo do novo modelo mais barato, no caso o iPhone 7 de 32GB (US$649). Quanto mais acima deste número a média ficar, melhor para a companhia. Como o modelo Plus tem um preço maior e vendeu muito bem, ele ajudou a convencer os usuários a pagar mais pelo iPhone.

Como a estratégia de diferenciar a câmera do Plus do modelo menor acabou dando certo, é bem provável que no próximo iPhone tenhamos novamente boas diferenças entre os modelos, mesmo sendo da mesma geração. O que é uma pena, pois nem todo mundo se sente confortável com uma tela maior, e ninguém gosta de ficar com um aparelho menos “performático” e com menos funções. Eu sou um deles.

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