
A Apple trouxe um design moderno para seu modelo de entrada, o iPhone 16e, com um visual atualizado (notch, Face ID e tela OLED), mas com uma omissão significativa: a tecnologia MagSafe, presente no iPhone desde 2020.
Assim como o antigo iPhone SE, descontinuado, o 16e não suporta o ecossistema de acessórios magnéticos da Apple. E a razão disso ainda é um mistério.
Isso significa que capas magnéticas, carregadores MagSafe, baterias portáteis e até carteiras compatíveis não funcionarão com o dispositivo.
Até mesmo as capas de silicone disponíveis para o 16e não incluem ímãs para MagSafe, limitando os usuários a acessórios universais ou tradicionais.

Apesar disso, a Apple manteve o carregamento sem fio Qi padrão de até 7,5W, recurso básico que garante compatibilidade com carregadores comuns. Ou seja, a carcaça é do iPhone 14, mas com carregamento sem fio igual ao iPhone 11.
A decisão faz do iPhone 16e o primeiro iPhone com design “moderno” a abrir mão do MagSafe — sistema que mudou a experiência com acessórios ao ser introduzido no iPhone 12.

Para a Apple, a ausência do MagSafe no 16e pode ser uma estratégia para diferenciar claramente sua linha básica dos dispositivos de alto custo.
Mas convenhamos: a economia que ela faz não incluindo os ímãs e tão irrisória que cria antipatia e decepção ao privar o usuário deste recurso.
A impressão que fica é que é uma ausência forçada e artificial, somente para não roubar mercado do resto da linha iPhone 16.
Uma atitude feia por parte da Apple.