O Dropbox é um dos serviços de nuvem mais populares, sendo um dos primeiros a apresentar uma solução de armazenamento de dados usando uma gestão arquivos que se integra ao sistema do computador. O seu fundador adora contar a história de quando Steve Jobs quis absorver a empresa e eles recusaram a proposta.
O serviço é pago, mas oferece desde sempre uma conta gratuita, com limitação de espaço: 2GB iniciais, que podem ser aumentados até 18GB com indicações e algumas tarefas.
Mas a festa começa a dar sinais de que está chegando ao fim. Este mês, de forma silenciosa, a empresa resolveu colocar mais limites para quem usa a versão gratuita do armazenamento deles.
Até então, quem utilizava o Dropbox sem pagar mensalmente por um plano PLUS ou PRO podia sincronizar seus dados em quantos dispositivos quisesse: celular, computador, tablet, PC do trabalho, telefone da namorada… Mas a partir de março/2019, esta sincronização simultânea será possível somente entre 3 dispositivos diferentes.
Para quem já possui sua conta sincronizada em mais de 3 dispositivos antes da decisão, nada muda. Porém, se precisar sincronizar novamente em um novo dispositivo ou após uma restauração do aparelho, aí deverá se confrontar com o novo limite.
É compreensível que a empresa esteja procurando meios de se manter economicamente. Porém, este tipo de atitude que retira do usuário algo que ele sempre teve pode não cair bem, por mais lógica e racional que seja. Outro aplicativo bem popular, o Evernote, fez algo parecido tempos atrás e foi abandonado por muitos usuários após limitar os dispositivos em contas gratuitas.
- Leia também: Como escanear documentos e livros, usando o Dropbox
O problema (para o Dropbox) é que o usuário possui boas alternativas gratuitas, como é o caso do Google Drive. Claro que, se você desconfia que o Google ou outros serviços gratuitos acessem seus dados e documentos em troca desta gratuidade, o melhor mesmo é pagar por um bom e confiável serviço de armazenamento em nuvem.
