Modo Noite do iPhone é um “game changer”, diz o fotógrafo Austin Mann
Austin Mann é um fotógrafo profissional bastante conhecido, especializado em tirar fotos de belos lugares do mundo. E não é à toa que a Apple decidiu emprestar para ele um exemplar do novo iPhone 11 Pro para mostrar antecipadamente ao mundo do que a câmera tripla do dispositivo é capaz de fazer.
E para ele, o novo modo Noite é uma das novas funções mais empolgantes do aparelho.
Antes de tudo, é importante não confundir o “modo Noite” com o “modo escuro” do iOS. São duas coisas completamente diferentes.
O primeiro está disponível apenas nos modelos a partir de 2019 do iPhone e permite realizar fotos claras e nítidas mesmo em ambientes com pouca luminosidade.
Austin diz que é comum ouvir muitos sempre perguntarem “Como tirar boas fotos em baixa luminosidade no iPhone?“. Segundo ele, o modo Noite dos novos modelos é a resposta para esta pergunta.
Ele normalmente usa um iPhone XS, e mesmo se tratando de um aparelho recente, ele se impressionou com a diferença, de um ano para outro, das imagens capturadas em ambientes escuros.
O fotógrafo também destaca a diferença entre o mesmo tipo de recurso existente em outros smartphones, como o Pixel 3:
“Uma coisa que eu amo na abordagem da Apple ao modo Noite é o equilíbrio estratégico de resolver um problema técnico e se preocupar profundamente com a expressão artística. Quando você olha para a imagem abaixo, fica claro que a equipe deles não adotou a abordagem de deixar a noite parecer dia, como alguns de seus concorrentes.”
O Pixel 3 é um dos que possui um modo de captura de imagens no escuro similar ao que a Apple fez agora. Porém, em certos casos, a solução do Google parece exagerar um pouco no clareamento das fotos.
Quem fez este teste foi a iJustine, que saiu pelas ruas fazendo fotos simultaneamente em um iPhone 11 Pro Max e um Pixel 3a XL. Confira os resultados:
Pelo que se percebe no vídeo, quanto mais escuro for o ambiente retratado, mas a imagem ficará parecendo “luz do dia”.
Tanto no Pixel 3 quanto no iPhone 11, a função na verdade é resultado de um processamento de várias imagens, exatamente como faz o aplicativo NeuralCam que falamos aqui.
A Apple diz que, para um resultado com alta qualidade, é necessário um hardware potente como o novo processador A13 Bionic.
No futuro, faremos testes para averiguar se realmente há diferenças entre o modo Noite nativo e o aplicativo.