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Projeto inicial do Apple Watch previa mais sensores de saúde

Watch e a sua bateria

Em meados do ano passado, nós comentamos aqui sobre os diversos rumores acerca de um suposto relógio da Apple que mediria diversos sinais do corpo, como batimentos cardíacos, pressão arterial e até mesmo glicose do sangue. Em setembro do mesmo ano, o Apple Watch foi oficialmente anunciado, mas o único sinal vital que ele será capaz de captar é o batimento cardíaco, além de contagem de passos e movimentos. Os rumores estavam errados?

Segundo o Wall Street Journal, não estavam. A Apple que foi obrigada a deixar de fora diversos sensores, por não terem conseguido medições perfeitas.

A ideia inicial era que o acessório fosse o estado da arte em medição de saúde, capaz inclusive de medir níveis de estresse, atividades cardíacas e pressão arterial, mas para isso, novos dispositivos de medição deveriam ser inventados. Aferir a pressão arterial apenas com um relógio normal de pulso, com uma pulseira fina, ninguém ainda conseguiu inventar. Outra barreira que a equipe de Jony Ive pretendia derrubar era um medidor de glicemia no próprio pulso, dentro do relógio. Bem, até hoje, isso só pode ser feito através de amostras de sangue, com aparelhos específicos (até já falamos de um deles aqui, compatível com o iPhone). Justamente conseguir resolver estes problemas de medição é que impediram estes sensores de fazerem parte do relógio.

A Apple até chegou a desenvolver alguns sensores, mas eles se mostraram imprecisos nos resultados. Além disso, se o Watch realizasse medições médicas, ele precisaria obrigatoriamente da aprovação do órgão de saúde de cada país, que é exatamente o ponto que comentamos no outro artigo, o que atrasaria ainda mais o lançamento.

Ou seja, não teremos o primeiro Watch com toda a potencialidade que ele deveria ter se conseguisse seguir seu projeto original. Quem sabe em uma segunda geração?

via Engadget

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