2012ARQUIVOCuriosidades

Nightline: reportagem da rede ABC mostra detalhes da fabricação do iPhone e iPad

As fábricas onde são produzidos o iPhone e o iPad são fechadas a 8 chaves e isso já não é novidade para ninguém. Mas pela primeira vez, uma rede de televisão conseguiu permissão para entrar na linha de produção da chinesa Foxconn (que tem como cliente, entre outras empresas, a Apple) para conhecer o que acontece lá. E chega-se a conclusão de que o iPhone é praticamente feito todo à mão.

A reportagem especial “A trip to the iFactory” passou ontem a noite na rede ABC, nos Estados Unidos. O programa Nightline mostrou detalhes da linha de produção dos produtos Apple e como é a vida dos funcionários da fábrica da Foxconn onde são produzidos o iPhone e o iPad.

Para quem entende inglês, eis o vídeo com a íntegra do documentário:

YouTube video

No documentário, dados interessantes. Por exemplo, se descobre que o iPhone passa por 141 pessoas para ficar pronto; o iPad, por 325 e leva 5 dias para ser finalizado. Cada operário recebe US$1,78 por hora de trabalho e ainda deve pagar o próprio almoço, que custa US$0,70. Bem barato o almoço lá, hein?

Os trabalhadores que possuem um dormitório na fábrica, pagam US$17,50 por mês pelo “aluguel”. É importante notar que a referência de custos que temos aqui no ocidente (e principalmente no Brasil) é completamente diferente do que se tem na China, onde tudo é mais barato.

Um técnico afirma que as condições de trabalho lá melhoraram muito depois que a Apple pressionou a Foxconn. Antigamente era ainda pior.

Nunca se falou tanto das condições de trabalho na China/Taiwan quanto agora com a Apple. O sucesso dos produtos da Maçã chamam a atenção da mídia, que sempre ignoraram as barbaridades que aconteciam com os trabalhadores do gigante país asiático (que, aliás, cresceu e é o que é hoje graças a semi-escravidão do seu povo). Mas com a Apple produzindo seus dispositivos lá, todos agora se mostram preocupados com eles.

Pelo menos, agora o mundo se preocupa com os chineses.

Para assistir o episódio na íntegra (em inglês), há o site da ABC, mas só pode ser visualizado com um IP dos Estados Unidos.

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