2009ARQUIVO

Como foi o primeiro dia de vendas do iPhone 3GS no Brasil

Loja preparada para o iPhone 3GS

Infelizmente a história se repetiu e vários absurdos do ano passado voltaram a acontecer no primeiro dia de vendas do iPhone 3GS no Brasil. Consumidores tentando comprar e operadoras não conseguindo vender, seja por “norma da empresa”, seja por desorganização própria.

Resultado: apesar de muitos terem conseguido comprar seu precioso, vários ficaram decepcionados por terem sido obrigados a saírem da loja com o dinheiro na mão, mas sem conseguir levar para casa um iPhone 3GS.

O dia começou com uma certa indefinição de preços, principalmente por parte da Claro, que só anunciou oficialmente seus valores após o meio-dia, através seu blog oficial. Hoje porém, estranhamente, o artigo da Claro que falava dos preços foi retirado do ar. Ainda indefinições?

Muitos sortudos conseguiram sair da loja com um aparelho nas mãos. Inclusive alguns tiveram que esperar até as 10h para que os vendedores completassem a venda, pois essa era a hora oficial de lançamento no país.

Mas no geral, os vendedores de todas as operadoras se mostraram despreparados e muito mal informados. Nem mesmo os call centers sabiam responder corretamente onde havia aparelhos a venda. Alguns tiveram que esperar 3h na fila, para depois descobrirem que não poderiam comprar o aparelho. A desorganização foi geral.

Por uma razão muito difícil de entender, a Vivo insiste em vender exclusivamente para sua base de clientes, parecendo não ter aprendido com os erros do passado. A operadora não declara a razão, mas parece muito provável que isso é resultado de alguma exigência de contrato com a Apple, porque seria a única explicação plausível para o fato de deixar clientes ansiosos pelo aparelho voltarem para casa de mãos vazias. Mas o fato de não ter deixado claro esta exclusividade em sua campanha promocional torna o ato abusivo e desrespeitoso com o consumidor, que fica sabendo disso somente na loja.

Mas o absurdo conseguiu ir ainda mais além em Belo Horizonte, onde nem os clientes da operadora conseguiram comprar um aparelho.

Na TIM, várias lojas tinham o aparelho no estoque, mas não puderam vender porque o sistema de catálogo não tinha sido atualizado, impossibilitando as vendas. O cliente via a caixa, tocava nela, mas não tinha o direito de levá-la. Imaginem a frustração.

Não dá para entender porque complicar tanto o lançamento de um produto que já vem pronto, com uma publicidade sem igual no mundo da telefonia e cheio de clientes com vontade de comprar. Precisaria apenas colocar o produto a venda, que ele se venderia sozinho. Mas no Brasil, nossas empresas sempre tratam de complicar o que é simples. É uma pena.

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