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Autoridades francesas analisam atualização do iOS para iPhone 12 após preocupações com emissões de radiação

As autoridades francesas estão atualmente analisando uma atualização de software enviada pela Apple para o iPhone 12, de acordo com uma fonte do Ministério Digital francês.

A medida surge em meio aos esforços da gigante de tecnologia evitar possíveis custos associados a um recall de seus produtos.

A Apple se comprometeu a disponibilizar uma atualização de software para resolver uma controvérsia relacionada aos níveis de radiação do iPhone 12, depois que a França suspendeu as vendas dos telefones no início deste mês, alegando que os testes encontraram violações dos limites de exposição à radiação.

A França havia ameaçado exigir um recall dos aparelhos se a Apple se recusasse a fornecer uma atualização de software para resolver a questão.

A Apple inicialmente contestou os resultados franceses, afirmando que o iPhone 12 havia sido certificado como compatível com padrões globais por várias entidades internacionais.

No entanto, em 15 de setembro, a empresa anunciou que emitiria uma atualização de software para acomodar os métodos de teste utilizados na França.

Radiações de celulares

Nos últimos vinte anos, pesquisadores conduziram inúmeros estudos para avaliar os riscos à saúde associados aos telefones móveis.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não foram estabelecidos efeitos adversos à saúde decorrentes do uso de telefones celulares.

No entanto, o alerta de radiação na França, com base em resultados de testes diferentes dos realizados em outros países, tem gerado preocupações em toda a Europa e em outros países, incluindo a Bélgica, que solicitou a atualização de software.

Especialistas da indústria afirmam que não há riscos à segurança, uma vez que os limites regulatórios, baseados no risco de queimaduras ou insolação devido à radiação do telefone, estão bem abaixo dos níveis em que cientistas identificaram evidências de danos à saúde.

Caso aprovado, a atualização deve ser disponibilizada não só para a França, mas para o mundo inteiro, visto que outros países (inclusive o Brasil) estão também questionando esta alteração na radiação.

Via
Reuters
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