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Ford desiste do BlackBerry e adota iPhone para seus empregados

iPhone 5s

A adoção do iPhone e do iPad na empresa cresce cada vez mais, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, e com a anunciada parceria entre Apple e IBM, isso deve aumentar cada vez mais. E para exemplificar isso, a Ford americana anunciou esta semana que irá dar 6.000 iPhones aos seus empregados, substituindo o BlackBerry.

Esta tendência já começou há algum tempo. No Brasil mesmo há casos de empresas que estão substituindo o BlackBerry (que dominava o mundo empresarial há 4 anos) por iPhones: algumas fornecem o modelo 5c para os funcionários e o 5s para a diretoria. Isso está sendo comum em profissões que exigem constante comunicação com a empresa, como equipe de vendas, representantes e propagandistas. O iPad também vem crescendo bastante no mundo empresarial.

E o que a BlackBerry está fazendo sobre isso? Piada.
Na semana passada, o Chefe Executivo da empresa, John Chen, zombou do acordo entre Apple e IBM, dizendo que não vê onde esta união pode levar os dois. “São dois elefantes que começam a dançar“.

O problema é que foi este mesmo deboche e falta de visão que levou a BlackBerry ao buraco. Em janeiro de 2007, logo após a apresentação do iPhone por Steve Jobs, executivos e técnicos da BB (na época chamada de RIM) acharam que a Apple estava mentindo ao apresentar o iPhone. Segundo eles, para ter um dispositivo que navegasse na internet e ainda rodasse vários aplicativos, com uma tela grande, era preciso um processador enorme que suportasse tudo isso. Mas o erro deles foi permanecerem engessados na sua própria engenharia, sem nem ao menos cogitar que a solução poderia vir de algo diferente. Quando o iPhone chegou ao mercado, eles compraram um e o abriram, para analisar: viram uma engenharia totalmente diferente do que era feito na época, tornando possível o aparelho. Só então que eles acharam brilhante a solução da Apple, mas aí já era tarde demais.

Parece que a BlackBerry quer repetir o passado e continuar tentando diminuir o iPhone publicamente para tentar esconder as próprias deficiências. Há muitas empresas que costumam adotar esta estratégia, mas a história já mostrou o que acontece com quem tenta diminuir um bom concorrente apenas com falácia:

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