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Em entrevista, Craig Federighi fala da criação da Dynamic Island do iPhone 14 Pro

A Dynamic Island foi a grande surpresa do evento de setembro da Apple. Surpresa porque ninguém nem nenhum rumor conseguiu antever este recurso, sendo uma das únicas informações completamente novas que vimos na apresentação.

Neste final de semana, dois executivos da maçã deram uma entrevista para uma revista japonesa contando como foi o processo de criação do novo efeito, que tende a evoluir no futuro.

Com o título “A mágica Dynamic Island apaga a fronteira entre hardware e software“, a entrevista conversa com o chefão do iOS, Craig Federighi, e o chefe de design de interface humana, Alan Dye.

A ideia de criar algo diferente no software bem antes da mudança do sistema de câmeras TrueDeph, que ficou menor no iPhone 14 Pro. Há um bom tempo rolava a pergunta: “O que poderia ser feito com o espaço extra se a área do sensor superior pudesse ser menor“?

O objetivo foi incorporar o espaço da tela inutilizado pelas câmeras com o iOS, para usá-lo de forma útil. E isso acabou mudando como o sistema realiza algumas tarefas.

É provavelmente a primeira grande mudança de interface em cinco anos desde que o iPhone X foi lançado, com a remoção do botão frontal que causou uma revisão fundamental de diversos gestos do iPhone, como desbloquear a tela de bloqueio, retornar à tela inicial e alternar entre aplicativos.

Dye explicou como as equipes de hardware e software trabalharam em conjunto no novo recurso:

Esse novo recurso tornou possível exibir alertas, notificações e operações em andamento em tempo real sem ver a fronteira entre hardware e software.

Inicialmente, porém, tentou-se trabalhar com a barra de estado do sistema. Mas não demorou muito para se perceber que era uma área bastante limitada para se trabalhar.

O momento decisivo foi quando percebi que a animação não precisava se limitar à área da barra de status. Para que essa experiência pareça tão suave e natural, aprimoramos com cuidado meticuloso e habilidades de ambos os lados do design e da engenharia. Nosso objetivo era fazer o usuário esquecer que existe hardware físico estático ali, fazendo-o pensar que a coisa toda é um software dinâmico e fluido.

Craig ainda comenta que sentiu uma reação do público durante a apresentação, no momento em que foi revelado o recurso:

Todos no local prenderam a respiração e ficaram em silêncio. Ouvi um som de surpresa. Foi o mesmo quando vimos pela primeira vez esse recurso dentro da Apple.

É claro que a Dynamic Island ainda está no início de sua jornada. Muitos aplicativos ainda precisam incorporá-la e mostrar mas formas de usá-la.

Porém, ela pode ter vindo para ficar, imaginando que ela vire padrão em todos os modelos futuros de iPhone.

Para conferir a íntegra da entrevista (em japonês), basta seguir este link.

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