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Caso ‘AppGratis’ pode ter intervenção da União Europeia

AppGrátis

Bem que o Simão disse que a história estava longe de terminar. Depois que a Apple baniu repentinamente o aplicativo AppGrátis da App Store (leia a história completa aqui), muita polêmica rolou nesta semana, principalmente após o presidente da empresa francesa iMediapp (responsável pelo AppGrátis) contar a sua versão da história. Hoje, a Ministra de Economia Digital da França, Flor Pellerin (que é usuária de um iPhone 4S), classificou o ato da Maçã como sendo “extremamente brutal e unilateral“.

Analisando friamente o caso, o que podemos observar é que uma empresa confiou na plataforma iOS e montou um negócio próprio que começou a dar muito certo, a ponto de gerar um financiamento de US$13,5 milhões. E do dia para a noite, arbitrariamente esta empresa tem seu grande carro-chefe eliminado pela Apple, em um ato que vai contra todas as conversas estabelecidas pelas partes anteriormente.

Por esta razão, a ministra pede que a União Europeia estabeleça regras mais rígidas que regulamentem empresas de internet.

Este comportamento não é digno de uma empresa deste tamanho. Algumas empresas de internet são responsáveis por um “repetido comportamento abusivo” e iremos pedir à Comissão Europeia e aos Estados membros da UE para regular melhor as plataformas digitais, os mecanismos de busca e as mídias sociais.

Fleur Pellerin
A ministra buscando aplicativos grátis no seu iPhone 4S

Bom, vale dizer que esta mesma França é a que está tentando forçar o Google a pagar uma taxa aos sites de jornais por publicarem as manchetes das notícias junto com a sinopse dela no motor de busca (visto que hoje em dia todo mundo só lê a manchete, o tráfego nos sites dos jornais caiu bastante). Além disso, estão defendendo uma empresa francesa, o que os fazem não tão imparciais no caso. Mesmo assim, também concordamos que a atitude da Apple talvez tenha sido precipitada.

Se a União Europeia resolver mesmo se manifestar, a Apple terá que explicar melhor por que agiu desta forma apenas com uma única empresa (coincidentemente a de maior sucesso) e não com várias outras que ainda mantém seus aplicativos na loja.

fonte Reuters

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