Conforme já se sabia nos bastidores, a Apple lançou nesta quarta-feira (4), véspera do aniversário de morte de Steve Jobs, a atualização 17.0.3 do iOS, para eliminar algumas pedras no sapato da empresa.
Uma delas havia pressa em resolver, para que o iPhone 12 não seja mais proibido de ser vendido na França. A atualização teoricamente melhora o desajuste de radiação que o antigo modelo estava sofrendo, o que o fazia emitir mais radiação do que o normal.
A outra dor de cabeça da maçã é a história de superaquecimento dos novos iPhones 15 Pro, quando rodam certos aplicativos. Segundo o que se sabe, esta versão acabará de vez com o problema.
Será?
O embate é justamente saber se o problema é mesmo de software, como afirma a empresa, ou se o buraco é mais embaixo, como sugere o analista Ming-Chi Kuo, que afirma que pode haver um defeito de design que impede a boa dissipação do calor.
Certamente muita gente fará testes (inclusive nós) para saber se a Apple irá diminuir a performance do processador A17 Pro para esquentar menos ou se conseguirá resolver de outra maneira.
Claro que a segunda opção é muito melhor, pois seria trágico para o marketing se, depois de enfatizar o quanto esse processador é potente, a empresa tiver que diminuir artificialmente sua performance.
Quanto ao beta do iOS 17.1, que foi liberado ontem e teoricamente deveria ter trazido as mesmas reparações dos problemas, a equipe do BDI notou que o iPhone 15 Pro continua esquentando acima da média quando se usa o app do Uber e se joga o Asphalt 9.
Vamos ver se o beta ainda necessita de uma reparação ou se o problema na verdade ainda não foi resolvido com essa versão.
