imagem meramente ilustrativa
A história é tão sarcástica que até merece espaço em um Blog que fale só de iPhone.
No final de 1996, a Apple enfrentava a sua maior crise, tendo prejuízos imensos e sendo julgada por muitos como destinada à falência. Foi então que voltou ao comando o seu fundador mor, Steve Jobs, para tentar o “impossível” de reverter a situação da empresa.
Nesta época, o CEO da fabricante de computadores Dell, o sr. Michael Dell, disse uma frase que ficou na história. Do Jobs. Ao ser perguntado “o que ele faria se fosse CEO da Apple”, ele afirmou categoricamente:
“O que eu faria? Eu fechava tudo e devolveria o dinheiro aos acionistas”.
Isso em 1997.
Qualquer um de nós ficaria chateado, desmotivado, mas este é Steve Jobs!
A Apple deu uma grande volta por cima e hoje, graças ao sucesso do iMac, do iPod e agora do iPhone, a Apple tem dinheiro em caixa suficiente para comprar a Dell.
A história realmente mudou e a frase de Michael, vista hoje, ironicamente reforça ainda mais o conceito de que Jobs é essencial para a Apple.
Mudou tanto que agora é a Dell que tenta seguir os passos da maçã, planejando lançar um telefone celular para competir com o iPhone. Seu projeto ficou pronto e ela já começa a entrar em contato com as operadoras para negociar a exclusividade das vendas.
O problema é que nenhuma operadora quer arcar com os custos desta exclusividade, pela completa falta de inovação do telefone da Dell. Elas acham que não vale a pena investir em um celular que “não tem nada demais” em relação aos concorrentes. E o engraçado é que estas mesmas empresas brigam ainda hoje para poder vender o iPhone. Irônico, não?
O que a Apple fez foi realmente impressionante: entrar no mercado ultra concorrido da telefonia celular mesmo sem a experiência anterior nele. O que fez a diferença foi a inovação, o diferente.
Qualquer outra teria achado mais seguro entrar neste ramo seguindo os passos dos líderes. Mas a Apple teve a coragem de inovar e apresentar algo completamente novo, que hoje é seguido por toda a indústria.
E é reconfortante saber que a revolução ainda não terminou… :)
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