A bateria do novo iPad é cerca de 70% mais poderosa que a do iPad 2
Cerca de 45% dos nossos leitores (segundo pesquisa) gostaram do novo iPad, “mas esperavam mais“. Isso porque os rumores que sempre inundam a web a cada véspera de lançamento da Apple faz o pessoal acreditar que tecnologias de 2014 já estarão presentes agora.
Mas quem acha que a Apple não está inovando com esse lançamento, está muito enganado. Para suportar a incrível tela Retina (a melhor resolução já feita em qualquer tablet) e a tecnologia 4G LTE, os engenheiros da Maçã tiveram um enorme desafio: fazer mágica com a bateria.
E fizeram. :)
Em 2010, quando apresentou o primeiro iPad, Steve Jobs surpreendeu a todos com a duração da bateria: 10 horas. Isso é mais que qualquer laptop, e impressiona ainda mais quem estava acostumado com a bateria do iPhone. Mas o novo iPad traz uma tela com 4x mais pixels e 40% mais de saturação, exigindo bem mais da bateria. Além disso, a tecnologia 4G também consome bem mais energia que o 3G que conhecemos. Como fazer para não entregar um produto que durasse bem menos que as gerações anteriores, sem aumentar o tamanho do aparelho?
Os engenheiros da Apple fizeram milagre, aumentando drasticamente a densidade das células da bateria, que passa a ter 11.866 mAh (70% mais que a do iPad 2). Com isso, eles conseguiram manter a duração de 10h, sem aumentar muito a espessura do aparelho (só poucos milímetros) e nem seu peso (somente 50 gramas a mais).
É muito fácil para leigos protestarem, sentados em seus confortáveis sofás, que a Apple não inova mais porque não apresenta nada “de novo”. Mas quem realmente entende, vê que ela está sim inovando cada vez mais, chegando onde a concorrência não consegue chegar.
É através da evolução que a gente não vê que a Apple consegue trazer para o nosso dia-a-dia uma excelente experiência de usuário, nem sempre presente em produtos de outras marcas.
Agora é torcer para que esta evolução seja usada também na bateria do próximo iPhone. :)