iPhone 17 Pro com SIM físico: testes de bateria mostram desempenho abaixo do prometido

iPhone 17 Pro SIM

No lançamento do iPhone 17, a Apple anunciou com grande destaque que a nova geração traria avanços significativos em autonomia de bateria, prometendo até 36% a mais de duração em relação ao iPhone 16. Mas é preciso estar sempre atento ao que o marketing nos tenta fazer acreditar.

Um youtuber britânico fez testes independentes considerando modelos com chip físico (os mesmos vendidos no Brasil), e concluiu que a evolução no desempenho não foi tão impressionante quanto a Apple prometeu.

Ou seja, toda a promessa de melhora significativa na bateria vale apenas para os modelos exclusivamente eSIM, e não para as versões que ainda trazem a bandeja de chip físico.

A Apple promete um “salto enorme na duração da bateria“, mas aparentemente só vale para os modelos apenas com eSIM.

Modelos eSIM possuem bateria maior

Antes de contar sobre o teste, é importante todos estarmos no mesmo ponto da história toda.

Com o lançamento da linha iPhone 17, a Apple anunciou que mais países começariam a vender o modelo sem entrada para o cartão SIM físico (comumente chamado de “chip de operadora”).

As versões Pro desta geração têm baterias maiores nas versões eSIM (7% a mais no Pro e 5,5% no Pro Max). Isso acontece porque, ao eliminar a bandeja de SIM físico, sobra espaço para aumentar a capacidade da bateria.

É o primeiro ano que isso acontece. Mas significa que alguns países terão um produto “pior” que outros.

Teste simula uso real no dia a dia

O canal que realizou os testes comparou lado a lado todos os novos modelos de iPhone 17, além dos iPhones 16 e do Galaxy S25 Ultra.

A metodologia incluiu atividades cotidianas, como redes sociais, vídeos, mensagens e até gravação em 4K, buscando reproduzir um dia de uso real.

Vale destacar: os aparelhos usados nos testes são exatamente os que chegam ao Brasil e Portugal, ou seja, versões com bandeja de SIM físico. Diferente dos EUA, onde a Apple vende apenas modelos eSIM.

Resultados do comparativo

Os números finais revelam um cenário menos animador do que a Apple apresentou em seus anúncios. Confira a duração de cada modelo:

  • iPhone 17 Pro Max (SIM físico): 13h00
  • iPhone 16 Pro Max: 12h45
  • Galaxy S25 Ultra: 11h58
  • iPhone 17 Pro: pouco acima de 11h
  • iPhone 17: 10h28
  • iPhone 16: ~10h
  • iPhone Air: 7h18

Na prática, o iPhone 17 padrão durou apenas 28 minutos a mais que o iPhone 16, bem longe do salto de 36% prometido pela Apple.

Já o iPhone 17 Pro Max liderou, mas sua vantagem sobre o 16 Pro Max foi mínima — e só seria maior nos modelos vendidos nos EUA com eSIM, que poderiam chegar a 13h45.

Se houve um destaque negativo nos testes, ele certamente foi o iPhone Air. Com apenas 7h18min de duração, o modelo foi o primeiro a desligar e terminou em último lugar no ranking.

Isso é o esperado, mas o resultado contrasta com a promessa da Apple de entregar autonomia semelhante à do iPhone 16 Pro. Na prática, porém, até o iPhone 16 básico durou quase três horas a mais que o Air.

Isso reforça dois pontos importantes:

  • O ganho de autonomia do iPhone 17 Pro existe, mas é modesto.
  • Quem busca máxima duração de bateria continuará encontrando no iPhone 17 Pro Max a melhor opção, ainda que com performance abaixo do prometido nos anúncios.
  • O iPhone Air, por ser extremamente fino, mostra-se uma escolha arriscada para quem prioriza autonomia.

O vídeo

Os testes deixam claro que os iPhones 17 Pro com SIM físico, como os vendidos no Brasil, não cumprem a promessa de salto significativo em bateria feita pela Apple.

A autonomia melhorou, mas não é tudo isso que a Apple prometeu.

Mas, um ponto particularmente curioso é que o Samsung Galaxy S25 Ultra perdeu para o seu “similar”, o 17 Pro Max, mesmo na versão menor da linha (com chip físico). O S25 perde inclusive para o 16 Pro Max, lançado no ano passado.

Para os que insistem no mito de que “celulares Android são superiores em autonomia de bateria”, esse resultado é um tapa na cara.

Confira o vídeo completo com o teste:

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