A Apple confirmou em seu evento desta semana uma informação que foi adiantada nos registros chineses dos novos aparelhos: os modelos “eSIM only” terão mais espaço interno para uma bateria maior. E pela primeira vez, a Apple aproveitará esse espaço extra, pelo menos nos modelos Pro.
Esses modelos sem entrada para chip físico são vendidos nos EUA desde o iPhone 14, e agora se expandem para alguns outros países.
O Brasil, infelizmente, está fora desta lista por enquanto e portanto terá uma bateria de tamanho menor.

Modelos só com eSIM com mais bateria
A Apple afirmou, com todas as letras, que os modelos sem bandeja de SIM conseguem ter baterias maiores justamente porque o espaço interno que seria ocupado pelo cartão físico é reaproveitado para aumentar a capacidade da bateria.
E ela foi além: destacou que este aumento garante até duas horas extras de reprodução de vídeo por carga, chegando a 39 horas de vídeo no Pro Max.
Para o público americano (que sempre foi o foco da empresa), essa é uma notícia que ressalta a vantagem dos novos modelos. Mas para o resto do mundo que ainda usa o SIM físico (como é o caso da América do Sul e Europa), a informação mascara que haverá uma desvantagem nos outros modelos.
Capacidade de bateria reduzida
Mas é importante esclarecer que estamos falando aqui somente dos modelos 17 Pro e 17 Pro Max.
Tanto o iPhone 17 padrão quanto o iPhone Air mantém suas capacidades de bateria seja no modelo com chip como o modelo apenas com eSIM. Isso no mundo inteiro.
A Apple resolveu aproveitar o espaço extra apenas nos modelos Pro.

O melhor será importar?
A pergunta que fica para muitos é: se o modelo americano tem bateria maior, então é melhor importar? (ou seja, comprar um modelo vendido nos EUA e usar no Brasil)
Na teoria sim, quem comprar um iPhone 17 Pro vindo dos Estados Unidos terá uma vantagem na bateria em relação aos que forem vendidos oficialmente no Brasil. Mas aí depende da necessidade de cada usuário.
Para quem é fundamental ter a possibilidade de usar um chip físico (por exemplo, vive em uma cidade em que o suporte das operadoras é terrível), ou então só tem condições de comprar parcelado o novo aparelho, talvez não valha a pena o esforço por somente 2h ou 3h a mais de autonomia.
Então, como sempre, cada caso é um caso e deve ser avaliado em suas particularidades.
Mas como marketing, a Apple está já criando uma vontade no usuário para que, no próximo ano, todos queiram modelos sem SIM físico. E aí será mais fácil implementar esse recurso em muito mais países.
