Todos já sabemos que o futuro iOS 26 trará um novo visual Acqua Liquid Glass que traz brilho, reflexos e até transparência aos elementos do sistema. Inclusive, a Apple enfatizou bastante o modo de ícones translúcidos que pode ser ativado no iOS.
Porém, para não repetir o erro do iOS 7 e forçar todos a engolir todo um novo visual, a maçã deixou a opção para o usuário escolher se quer mudar radicalmente o visual ou se prefere manter o clássico, com uma pitada de modernidade.
É uma forma de oferecer um modo suave de transição para usuários mais conservadores (e é ótimo que ela faça isso).
Mesmo no modo “conservador”, há mudanças interessantes nos ícones do sistema, e é isso que este artigo mostrará para você.
E mais, voltamos no tempo e comparamos também as diferenças para os ícones do iOS 6 (último com o skeumorfismo) e o iOS 7.
O que muda nos ícones do iOS 26
A primeira diferença que se nota assim que se instala o iOS 26 é que há um leve aumento de tamanho nos ícones.

E mais: será possível personalizar o visual da tela de Início, deixando os ícones ainda maiores, sem o nome embaixo, para ocupar mais a tela. A alteração é feita diretamente na tela, sem precisar abrir os Ajustes.

Comparação com os antigos ícones
Notamos que a maioria dos ícones do iOS 26 não recebeu uma reformulação radical no visual, igual aquela entre o iOS 6 e o iOS 7. Os únicos que realmente pode-se dizer que mudaram foram o do app Fotos e do app Relógio.
E essa tendência fica ainda mais evidente quando colocamos os quatro sistemas lado a lado, para vermos que a real mudança aconteceu lá no iOS 7 e agora trata-se apenas de uma adaptação ao novo estilo cristalino.

Por que a Apple não foi radical desta vez?
Pois é, apesar de todo o marketing em cima do “Liquid Glass”, é possível notar que a mudança não foi tão radical quando alguns rumores apontavam. Fica até embaraçoso dizer que é uma revolução parecida com aquela do iOS 7.
Não é. E a Apple tem suas razões para isso.
Diferente do que aconteceu no iOS 7, a intenção do iOS 26 não é romper com o passado, e sim evoluir o design existente de forma cuidadosa e coerente com a identidade visual já consolidada.
Os ícones atuais do iOS são amplamente reconhecidos. Uma mudança brusca poderia confundir usuários, prejudicar a navegação cotidiana e causar resistência — como aconteceu em 2013.
A Apple está construindo uma linguagem visual unificada entre iOS, iPadOS, macOS, watchOS e visionOS. Isso exige ajustes consistentes e refinados, não revoluções estéticas em uma única plataforma.
A verdadeira mudança veio no tratamento visual dos ícones. A Apple alterou o material, não a estrutura. Isso permite manter formas familiares enquanto adiciona profundidade, translucidez e dinamismo aos ícones.
No fim das contas, o fato de não ser uma mudança radical já é uma boa notícia, ainda mais depois do trauma que ficou na época do iOS 7.
Não é a volta do velho skeumorfismo tão adorado por Steve Jobs, mas pelo menos não é nada que nos tire — de novo — de nossa zona de conforto.
EVOLUÇÃO é uma palavra muito forte.