Quem usa iPad tinha à disposição dois modelos de Apple Pencil. Um antigo (1ª geração), com conector Lightning, e outro mais novo (2ª geração), com mais recursos como conexão magnética para recarga, toque duplo para ativar funções e porta USB-C.
Agora a Apple anuncia um novo Pencil, mas que não dá para chamar exatamente de “3ª geração”. Isso porque ele herda alguns recursos, mas continua mais limitado que o Pencil 2.
Na verdade, ele é uma adaptação do Pencil 1 para a nova realidade de um mundo sem conector Lightning, mas ao mesmo tempo que ele ganha funções, ele perde uma funcionalidade bem importante.
Apple Pencil 1½
O primeiro modelo do Apple Pencil utilizava um conector Lightning que se projetava para carregar no iPad.
O modelo de segunda geração, por sua vez, permitia a recarga sem fio, mas não era compatível com o iPad de 10ª geração, deixando os proprietários desse dispositivo com opções limitadas para utilizar a caneta da Apple.
Este lançamento busca simplificar a gama de acessórios disponíveis para iPads.
O novo Apple Pencil não é melhor que o de 2ª geração, pois possui limitações técnicas.
Por exemplo, ele agora pode ficar “grudado” magneticamente na lateral de iPads compatíveis, porém isso não o faz recarregar a energia. Para recarregá-lo, só mesmo através de cabo USB-C.
Outro exemplo é que ele é compatível com a funcionalidade “hover” nos modelos M2 do iPad Pro, que detecta a ponta da caneta por aproximação, sem tocar na tela.
Porém, perde uma função importante principalmente para quem faz desenhos mais elaborados: a sensibilidade à pressão. É justamente isso que faz a escrita com o Apple Pencil parecer tão natural.
Confira uma tabela feita pela Apple com o comparativo entre os três modelos.
Preço e disponibilidade
Para quem tem um iPad e sempre sonhou com um Apple Pencil, agora o preço melhorou, inclusive no Brasil.
Enquanto que o Pencil de 1ª geração é vendido por R$ 1.135, o novo Apple Pencil USB-C sai por R$ 899 à prazo, podendo sair ainda mais barato comprando à vista.
O lançamento mundial acontece no início de novembro, enquanto no Brasil deveremos esperar pela homologação da Anatel, por causa das conexões sem fio do dispositivo. Mas como ultimamente essas aprovações têm sido rápidas, é possível que não demore por aqui.
