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Apple divulga seus esforços no reflorestamento da Mata Atlântica

Em um movimento estratégico para reafirmar seu compromisso ambiental e combater as acusações de “greenwashing“, a Apple divulgou nesta quarta (13) os resultados positivos de seu Restore Fund, focado na restauração da Mata Atlântica no Brasil.

O projeto, que visa a preservação de mais de 3.000 tipos de árvores ameaçadas de extinção, é uma parte crucial dos esforços da empresa para alcançar a neutralidade de carbono.

O Restore Fund, uma iniciativa lançada em 2021 em colaboração com a Goldman Sachs e a Conservation International, começou como uma campanha de remoção de carbono avaliada em US$200 milhões.

No entanto, com o objetivo de intensificar suas ações ambientais, a Apple anunciou em 2023 o aumento do investimento para US$400 milhões.

Esse fundo visa não apenas compensar as emissões de carbono da empresa, mas também promover a biodiversidade e o reflorestamento de áreas críticas ao redor do mundo.

A Mata Atlântica, conhecida por sua rica biodiversidade e ampla variedade de espécies endêmicas, tem sido particularmente beneficiada por este projeto.

De acordo com estimativas, a floresta abriga cerca de 5.000 espécies diferentes de árvores, das quais dois terços estão atualmente em risco de extinção.

A intervenção do Restore Fund na região tem sido crucial para reverter essa tendência, utilizando tecnologias avançadas, como aplicativos de iPhone para medir a altura das árvores e monitorar o crescimento da floresta, garantindo a eficácia dos esforços de reflorestamento.

A iniciativa se alinha com os compromissos globais de sustentabilidade assumidos pela Apple, que incluem alcançar a neutralidade de carbono em toda a sua cadeia de valor até 2030.

Além do impacto direto na restauração florestal, o Restore Fund também visa promover a biodiversidade e fornecer benefícios tangíveis para as comunidades locais, contribuindo para uma economia mais verde e resiliente.

Este projeto é parte de uma estratégia mais ampla da Apple de investir em soluções baseadas na natureza para combater as mudanças climáticas, demonstrando o papel crucial que grandes corporações podem desempenhar na proteção ambiental.

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