Apple encerra o app Clips após sete anos sem ninguém usar

Fim do aplicativo de vídeos curtos lançado em 2017, que nunca conquistou popularidade entre os usuários.

A Apple decidiu encerrar discretamente o Clips, seu aplicativo de vídeos curtos lançado em 2017 para iPhone e iPad. O app foi pensado para competir com a onda de vídeos rápidos e criativos — muito antes de TikTok e Reels dominarem o cenário —, mas a verdade é que quase ninguém usava.

Mesmo com alguns recursos interessantes, como legendas automáticas, efeitos animados e filtros inspirados em quadrinhos, o Clips nunca conquistou o público.

Ele ficava em uma espécie de limbo entre o iMovie e os apps de redes sociais, sem uma identidade clara nem integração forte com outras plataformas.

Fim de vida e remoção da App Store

A partir deste mês, a Apple removeu oficialmente o Clips da App Store e não lançará mais atualizações.

Quem ainda tem o aplicativo instalado ainda poderá usá-lo no iOS 26, mas não há garantias de compatibilidade com futuras versões do sistema.

O app continuará funcionando apenas de forma limitada — permitindo exportar vídeos antigos para outros aplicativos — até que seja completamente desativado em futuras atualizações.

Com o fim do Clips, o iMovie passa a ser o único editor de vídeo mantido pela Apple para o público geral. Mas atéele não recebe novidades significativas há tempos, com apenas correções e pequenos ajustes sendo feitos desde 2024.

Enquanto isso, o público que busca algo simples para criar vídeos curtos acabou migrando há muito tempo para plataformas como CapCut, TikTok e Instagram Reels, que entregam resultados instantâneos e mais conectados às tendências atuais.

Confusão no nome

Além da falta de popularidade, o Clips também sofria com um problema de identidade.

Muita gente o confundia com o recurso App Clips, introduzido no iOS 14, que permite usar partes de um aplicativo sem precisar instalá-lo por completo.

Embora não tivessem relação alguma, os nomes parecidos acabaram gerando confusão entre usuários e até entre jornalistas de tecnologia, o que certamente prejudicou ainda mais a visibilidade do app de vídeos.

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