Apple resolve impasse com eSIM e libera lançamento do iPhone Air na China

iPhone Air China

A Apple finalmente conseguiu autorização para lançar o iPhone Air na China, após semanas de incertezas envolvendo a ausência do slot físico de chip no novo modelo. As pré-vendas começam no dia 17 de outubro, e as vendas oficiais estão marcadas para o dia 22, encerrando um impasse que vinha gerando tensão entre a empresa e as autoridades chinesas.

O iPhone Air se destaca (entre outras coisas) por ser mais fino e leve, resultado de uma mudança importante: o modelo é compatível apenas com eSIM, sem o tradicional espaço para o cartão físico.

Essa decisão da Apple segue o mesmo caminho já adotado nos Estados Unidos desde o iPhone 14, mas ainda enfrenta resistência em alguns mercados.

Na China, o tema é sensível. As autoridades locais têm preocupações com o uso de eSIMs estrangeiros, temendo que possam ser usados para driblar restrições, burlar a identificação de usuários ou facilitar fraudes.

Por isso, o iPhone Air não havia recebido sinal verde para ser vendido no país até agora.

Viagem de Tim Cook foi decisiva

A recente visita de Tim Cook à China foi crucial para destravar o lançamento.

Durante sua passagem por Pequim, o CEO teria se reunido com representantes do governo e de operadoras locais para garantir que os requisitos de segurança e rastreabilidade do eSIM fossem atendidos.

Essas conversas parecem ter surtido efeito: o governo chinês aprovou a comercialização do modelo, permitindo que o iPhone Air entre no mercado junto dos demais modelos da linha.

O próprio Cook anunciou na rede chinesa Weibo a data de lançamento.

A Apple agora deve realizar uma grande campanha de marketing para destacar os benefícios do novo design e do formato totalmente digital de conectividade.

O primeiro passo para a adoção global do eSIM

A liberação do iPhone Air na China é um marco importante para a Apple.

O país é um dos maiores mercados de smartphones do mundo, e a ausência de um modelo por razões regulatórias seria um golpe significativo para as vendas da empresa.

Além disso, o movimento sinaliza que o eSIM está se tornando cada vez mais aceito globalmente, abrindo caminho para que os futuros iPhones abandonem de vez o slot físico.

Com o impasse resolvido, a Apple deve agora concentrar seus esforços em expandir o uso do eSIM em mais países, o que aumenta ainda mais as chances do próximo modelo ser totalmente eSIM em todos os países, inclusive o Brasil.

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