Há tempos a Apple já é líder em vendas de smartwatches (relógios inteligentes), mas no quesito acessórios vestíveis (wearables), perdia para a Fitbit, que faz boas pulseiras de acompanhamento de passos, ritmo cardíaco e calorias. Por ter um preço menor e fazer menos coisas, sempre vendeu mais, até porque está no mercado bem antes da Apple.
Mas no último trimestre isso mudou. A Fitbit parece estar perdendo mercado para o Watch da maçã, que agora vende mais que as pulseiras biométricas.
A Apple na verdade não revela em seus relatórios o número exato de relógios que vende, ao contrário do que faz com o iPhone e iPad. Porém, analistas usam informações das linhas de produção para estimar o número de dispositivos vendidos.
A empresa Strategy Analytics faz o controle deste mercado e acaba de divulgar o ranking das marcas de wearables e suas porcentagens de venda. E os primeiros três meses do ano assistiram um disparo nas vendas do Apple Watch, deixando a Fitbit para trás.
Outra grande produtora de wearables é a chinesa Xiaomi, que lança produtos baratos principalmente para o mercado local. Ela também perdeu mercado para a Apple, permanecendo em segundo lugar.
A Fitbit sabe há tempos que o mercado de smartwatches tende a crescer, tanto que comprou a Pebble e pensa em lançar um novo relógio até o final de 2017. Pulseiras que controlam o sono, os passos e o ritmo cardíaco são bem legais, mas bem limitados perante à enorme gama que oferece um relógio inteligente. Conforme estes vão evoluindo e adicionando cada vez mais funções, a tendência é realmente eles dominarem, deixando as pulseiras para trás.
Algo que ainda precisa melhorar nos smartwatches, e muito, é a duração da bateria. Se a Apple conseguir resolver isso e ainda incluir alguns novos sensores, aí sim será realmente um acessório que vale a pena investir.
via Engadget
