Withing Activité, um smartwatch analógico
No último ano, sem dúvida, a moda dos acessórios vestíveis cresceu, com as pulseiras de controlar a atividade corporal conquistando o topo das vendas. Mas o problema destas pulseiras é que elas não são tão “naturais” quanto seria um relógio, por exemplo, o que faz os usuários abandonarem o acessório depois de alguns meses de uso.
A francesa Withing optou por seguir um caminho diferente dentro deste mercado, lançando um relógio clássico, que traz o bônus de registrar os exercícios do usuário.
O Withing Activité faz tudo o que a maioria das pulseiras faz: conta quantos passos você deu durante o dia, registra a sua noite de sono e sincroniza com o iPhone ou iPad, para criar um relatório do seu avanço. A diferença é que ela vem no formato de um elegante relógio analógico. Ou seja, não é “mais um acessório” para ser usado, ele simplesmente substitui o seu relógio normal.
O diferencial dele é um ponteiro menor no aparelho, que mostra a porcentagem de exercícios feitos durante o dia. Tudo é sincronizado com o iPhone através de Bluetooth 4.0 de baixo consumo. Não é preciso recarregar a bateria: uma pilha interna promete fazer o relógio funcionar bem durante um ano.
Eles também investiram na qualidade: o relógio é feito na Suíça, a pulseira é de couro legítimo e o vidro é de cristal Safira, super resistente à riscos. O resultado ficou realmente muito bom.
A Withings já é bem conhecida por desenvolver produtos que interagem com o iPhone, como uma balança eletrônica e um medidor de pressão arterial, o qual já testamos aqui.
Confira o vídeo promocional, mostrando um lado da cidade de Paris que muitos não conhecem:
O relógio é lindo e de qualidade, mas a fabricante foi ousada. Com toda a expectativa gerada em cima de um suposto relógio inteligente da Apple, é de se perguntar se o tal iWatch, quando lançado, não tornará o Activité obsoleto de um dia para o outro. Além disso, a qualidade tem seu preço e ele é salgado: este lindo relógio analógico inteligente custará 390 dólares quando chegar ao mercado em setembro. Será que há consumidores dispostos a pagar tanto por um acessório que, mesmo muito bonito, faz coisas que alguns aplicativos do iPhone já fazem?
A resposta descobriremos nos próximos meses.