Comprovamos: micro-SIM brasileiro pode ser cortado para funcionar no iPhone 5
Durante a transmissão do evento da Apple para apresentar o iPhone 5, já tínhamos adiantado que provavelmente seria possível cortar os nossos chips atuais para funcionar no novo aparelho, porque o padrão sugerido pela Apple é compatível com o modelo atual. Alguns sites chegaram a duvidar, dizendo que não daria, mas depois se viu que pode ser feito sem problemas maiores.
O Blog do iPhone fez o teste e comprovou.
Há alguns tutoriais na internet que ensinam como cortar diferentes chips (veja um bom exemplo neste PDF), mas quando se está em viagem (no caso de ir para outro país comprar o aparelho), é mais difícil conseguir todo o material necessário. Por isso, arriscamos e fizemos no “olho”, com a ajuda de uma caneta, uma tesoura e o nano-SIM que veio no aparelho (o que é comum nos Estados Unidos).
O nano-SIM é ligeiramente mais fino que o chip normal, mas isto não foi um problema na hora de encaixá-lo no iPhone 5. Portanto, não é necessário lixá-lo ou fazer nada além do corte.
Tendo um nano-SIM como referência, é possível ver exatamente onde cortar. O ideal é você marcar com uma caneta para ser mais fácil de visualizar quando você estiver passando a tesoura. Provavelmente você terá que cortar um pouco da parte metálica, mas isto não é um problema pois existe uma região que não é usada pelos circuitos.
Marcações feitas, é o momento de tomar coragem, respirar fundo e partir para o corte.
Depois de cortar nas marcas, basta aparar as bordas até encaixar na gaveta do iPhone 5.
O nosso chip cortado funcionou perfeitamente tanto em um iPhone modelo AT&T quanto em um Verizon, comprados na Apple Store de Nova York pelo preço cheio (full price – veja mais neste outro artigo). Em alguns casos, os funcionários da loja estão sendo instruídos a não dizer que o modelo é desbloqueado, para evitar que estrangeiros consumam todo o estoque local.
O ideal, claro, é pedir para a sua operadora uma versão já em nano-SIM, pois todo o corte de chip pode inutilizá-lo se feito de forma errada. As operadoras brasileiras já estão se mexendo para oferecer o novo formato.