Talvez nem todo mundo saiba, mas com o lançamento do novo iPad, a Apple resolveu reformular silenciosamente a segunda geração do seu tablet, mudando o chip interno por um de menor tamanho. O iPad 2 que se compra hoje (com preço menor) não é exatamente o mesmo que se comprava no ano passado (pelo menos nos Estados Unidos, pois o Brasil ainda trabalha com estoques antigos).
E alguns testes chegaram à conclusão que a autonomia da bateria desta nova versão com novo chip ganhou um aumento significante.
O “novo iPad 2” é chamado internamente pela Apple de iPad2,4 (o 2,1 é o iPad WiFi antigo, o 2,2 é o GSM antigo e o 2,3 era o CDMA, da Verizon). Só existe a versão Wi-Fi de 16GB à venda, mais barato que a versão antiga. No Brasil, ainda não há notícias de que ele já esteja disponível, pois externamente ele é igual ao modelo anterior.
A AnandTech, um dos mais respeitados institutos de medição, comprovou que o chip A5 de 32nm (menor que o de 45nm do iPad 2 original) aumenta em quase 2h a duração da bateria em uso normal, como navegação na internet.
Rodando jogos pesados em 3D, como Infinity Blade, o ganho também se repete. Repare também como o “iPad 3” é o que mais consome de todos, por causa da tela Retina.
Se você resolver só assistir vídeos em HD 720p (que estejam em um formato ideal), a performance aumenta ainda mais, chegando a quase 16h de autonomia.
Ou seja, a Apple realmente melhorou a versão anterior apenas mudando o tamanho do chip, consumindo assim bem menos energia.
Se você está pensando em comprar o iPad 2 e acha que esta diferença seja significante para a sua decisão de compra, procure se certificar se é o novo modelo ou antigo. Mas é uma missão difícil, pois não se conhece ainda uma maneira eficiente de diferenciar os dois.
fonte: AnandTech