Rumores

Com tantos modelos diferentes de iPhone, Apple pode dividir lançamentos em 2026

Rumores apontam que a Apple pode lançar até seis modelos de iPhone em 2026 — e deve dividir os lançamentos para evitar confusão.

Se os rumores estiverem certos, 2026 pode ser o ano em que teremos a maior variedade de modelos da história do iPhone. Diversas fontes apontam que a Apple trabalha em até seis modelos diferentes.

Aí os mais antigos dirão: “Hummm… Cheirinho de 1996…“. Sim, quando Steve Jobs voltou para o comando da Apple, a linha de produtos era bagunçada e cheia de ramificações confusas.

Mas será que estamos seguindo o mesmo caminho da antiga Apple? Como a empresa fará para não causar confusão na cabeça do consumidor com tantos modelos diferentes?

Ao contrário da Apple da década de 90, a atual parece estar mais preocupada com isso.

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Lançamentos divididos

A Apple não é boba.

Para evitar confusão (e eventos intermináveis), a empresa deve adotar uma estratégia mais espaçada, organizando os lançamentos ao longo do tempo. A previsão mais comentada é a seguinte:

  • No segundo semestre de 2026: viriam os modelos mais avançados — o iPhone Pro, o Pro Max e um iPhone dobrável, que pode adotar o formato “livro” ou “flip”.
  • No primeiro trimestre de 2027: a vez seria dos modelos mais leves e acessíveis — o iPhone “Air” (mais fino e enxuto), o modelo mais barato (tipo o 16e ou SE) e o iPhone de base (que até lá deve se chamar iPhone 18).

Essa possível divisão não é só uma questão de marketing: ela ajudaria a Apple a dar mais destaque a cada linha e a evitar aquele risco de confundir o consumidor com tantas opções de uma vez só.

Mas… Steve Jobs aprovaria isso?

Uma das perguntas que surgem naturalmente é: essa multiplicação de modelos não vai contra a filosofia original da Apple?

Quando Steve Jobs voltou para a Apple, no final de 1996, um dos primeiros problemas que ele identificou foi a enorme gama de opções que a empresa oferecia ao usuário, com nomes difíceis de memorizar e muita confusão em saber qual fazia o que.

Foi então que, em 1997, Jobs chegou a apresentar a famosa “grade de 2×2” com apenas quatro produtos: profissional e doméstico, desktop e portátil.

Estamos no mesmo ponto da história?
Provavelmente não.

Ter seis variantes de iPhone pode, de fato, aumentar o grau de complexidade para o consumidor — especialmente se todas estrearem num mesmo evento. Mas isso não precisa entrar em choque com a filosofia de simplicidade que Steve Jobs imprimiu à Apple.

Quando Jobs voltou à Apple, ele matou cerca de 70 % da linha de produtos para sobrar apenas quatro combinações, tornando a escolha óbvia para o usuário.

O propósito não era ter menos opções a todo custo, mas garantir que cada opção tivesse um propósito claro e distinto, sem sobreposição.

Simplicidade, para Jobs, significava “empatia” e foco na experiência do cliente, não ignorar totalmente as necessidades de mercado.

A Apple já faz isso hoje em dia: cada iPhone tem nome (número, sufixo Pro/Max/SE) e atributos exclusivos (tela, câmera, material). Isso ajuda o cliente a mapear “o que vale” em cada faixa de preço.

Por outro lado, o mercado também mudou. A Apple de hoje concorre em várias frentes e precisa atingir diferentes públicos ao redor do mundo, desde mercados premium até os mais sensíveis a preço.

No fim das contas, a ideia parece ser expandir o portfólio para atingir todos os públicos: desde quem quer só o essencial até quem sonha com um iPhone dobrável futurista.

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