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Apple confirma que seu serviço de SOS via satélite chegará este mês nos EUA e Canadá


Um dos diferenciais este ano dos novos iPhones 14 (Plus, Pro, Max) é o chamado SOS de Emergência via Satélite, que permite enviar mensagens de socorro mesmo em regiões onde não há cobertura de sinal de celular ou Wi-Fi.

Mas apesar dele ter sido anunciado com grande pompa no evento de setembro, ele ainda não está disponível para ninguém. E agora a Apple confirmou que o serviço começará a funcionar no final de novembro.

Em um comunicado de imprensa divulgado nesta quinta-feira (10), a empresa ressaltou que investiu mais de 450 milhões de dólares para montar toda a infraestrutura para o serviço em parceria com a Globalstar.

Isto significa que pelo menos por 2 anos nenhum outro concorrente do iPhone terá este serviço.

Quando um usuário do iPhone faz um pedido de SOS de Emergência via satélite, a mensagem é recebida por um dos 24 satélites da Globalstar em órbita terrestre baixa viajando a velocidades de aproximadamente 25.000 km/h. O satélite então envia a mensagem para estações terrestres personalizadas localizadas em pontos-chave em todo o mundo.

Quando uma mensagem é recebida, ela é encaminhada para os serviços de emergência ou para um centro de retransmissão com especialistas de emergência treinados pela Apple se o local mais próximo não puder receber mensagens de texto.

O presidente executivo da Globalstar, Jay Monroe, chamou o SOS de Emergência de um “avanço geracional nas comunicações por satélite”, graças às novas antenas de alta potência projetadas e fabricadas especificamente para a Apple que foram instaladas em todas as estações terrestres da Globalstar pelo mundo.

Isso pode significar que em breve o serviço poderá ser extendido a outros países. Em um primeiro momento, apenas EUA e Canadá contarão com ele.

Nos primeiros 2 anos o serviço será gratuito para os usuários. Depois disso, não se sabe se ele passará a ser cobrado. Mas, apesar das comunicações por satélite hoje serem bem caras, em casos de emergência pode ser determinante para salvar vidas.

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