O iPhone 17e deverá ficar bem mais limitado em relação ao iPhone 17 padrão

O iPhone 17 marcou um divisor de águas para a linha padrão. Pela primeira vez em muitos anos, ele recebeu melhorias tão grandes que passou a se aproximar de verdade dos modelos Pro, levantando a dúvida: ainda faz sentido pagar mais caro para ter um Pro?

E é justamente por isso que a Apple precisará reposicionar o iPhone 17e, previsto para o primeiro semestre de 2025, deixando claro que ele é a opção de entrada.

Segundo Mark Gurman, da Bloomberg, o 17e que virá na primeira metade de 2026 não trará muitas das novidades apresentadas no lançamento do iPhone 17.

O salto do iPhone 17

Até pouco tempo, quem comprava um iPhone não-Pro sabia que estava abrindo mão de algumas tecnologias exclusivas, como telas mais rápidas ou câmeras de ponta. Só que este ano o usuário não precisou abdicar de tantas coisas assim.

O iPhone 17 ganhou tela ProMotion de 120 Hz, um vidro Ceramic Shield de nova geração, além de um sistema de câmera dupla Fusion de 48 MP que elevou bastante a qualidade das fotos.

Para completar, trouxe ainda uma câmera frontal de 18 MP com Center Stage e a novidade de gravar vídeos usando a câmera traseira e frontal ao mesmo tempo.

Foi um pacote de avanços que transformou o modelo padrão em um intermediário premium.

Não à toa, muitos dizem que nunca houve um iPhone tão próximo dos Pro quanto agora.

Esse movimento, no entanto, deixa o futuro iPhone “e” em uma situação delicada.

No ano passado, a diferença entre o iPhone 16 e o 16e era considerada pequena. É bem verdade que o 16e tem limitações importantes, como a falta do MagSafe e uma câmera única, mas para muitos, é confuso saber qual escolher, ainda mais quando promoções colocam os preços muito parecidos.

Com o iPhone 17 tão mais poderoso, a Apple precisa garantir que o 17e tenha um papel bem definido.

Ele deve ser a porta de entrada no ecossistema, mais simples e barato, mas sem competir diretamente com o 17. Em outras palavras, a estratégia é abrir mais o espaço entre os dois modelos, deixando evidente por que vale a pena gastar mais no iPhone 17.

Um iPhone 17e anda mais limitado

Ainda não existem especificações confirmadas, mas é natural imaginar que o 17e não herde todas as novidades do irmão mais caro.

A tela deve continuar em 60 Hz, o acabamento provavelmente será menos sofisticado e o conjunto de câmeras deve ser mais limitado. Recurso como a captura dupla em vídeo talvez não chegue à versão de entrada.

Não se trata de enfraquecer o 17e, mas de reposicioná-lo.

Ele continuará atraente para quem busca um iPhone mais acessível, mas sem comprometer o brilho do iPhone 17, que agora ganhou musculatura para ser o “meio-termo” ideal entre o básico e o Pro.

Essa reorganização faz sentido em um momento em que concorrentes Android oferecem cada vez mais recursos por preços menores.

Ao dividir melhor sua linha, a Apple ajuda o consumidor a entender onde cada modelo se encaixa: o 17e como opção mais barata, o 17 como um intermediário muito completo e os Pro como o topo de linha.

A Apple ainda não anunciou oficialmente quando (e se) irá lançar um modelo 17e, mas é bastante provável que aconteça em fevereiro.