O Ministério da Justiça anunciou nesta semana uma mudança importante no funcionamento do programa Celular Seguro. A plataforma, criada para agilizar o bloqueio de aparelhos roubados ou perdidos, agora pode ser utilizada mesmo quando o telefone não estava cadastrado previamente pelo usuário.
Essa atualização torna o serviço mais acessível e imediato, especialmente em situações de emergência, nas quais nem sempre a vítima tem o IMEI ou os dados do dispositivo à mão.
Outra novidade é a ampliação do prazo para registrar ocorrências. A partir de agora, o cidadão pode relatar roubo, furto ou perda do aparelho em até 15 dias após o incidente, diretamente pelo site ou aplicativo do Celular Seguro.
Antes, o processo dependia do cadastro prévio e do fornecimento do IMEI, o que dificultava o uso da ferramenta em momentos críticos.
Com o novo formato, basta informar o número de telefone para iniciar o procedimento de bloqueio.
O Celular Seguro atua como uma central única de comunicação com operadoras, bancos e outros serviços, permitindo bloquear chip, aparelho e aplicativos associados com poucos toques.
Segundo o governo, a mudança atende a pedidos frequentes de usuários e amplia significativamente o alcance da iniciativa, que já vinha sendo utilizada em grandes centros urbanos como forma de reduzir prejuízos após roubos de celulares.
Para quem utiliza iPhone, o Celular Seguro passa a ser uma camada adicional de proteção que complementa o Bloqueio de Ativação e outras funções de segurança do iOS.

