O novo iPhone Air, modelo ultrafino apresentado pela Apple como a grande estrela da linha iPhone 17, teve uma estreia explosiva na China. Poucos minutos após o início das pré-vendas nesta sexta-feira (17), o aparelho esgotou completamente no site oficial da empresa e nas principais plataformas de varejo online do país.
Para quem está chegando agora, o lançamento do modelo Air foi adiado na China por causa da regulamentação do eSIM.
O sucesso se deu a um esforço especial de Tim Cook em relação ao país asiático, que é um dos maiores mercados do mundo.
O esforço de Tim Cook
O lançamento marcou também um momento inédito para a Apple: o CEO Tim Cook participou da primeira transmissão ao vivo da empresa na rede social chinesa Douyin — equivalente local do TikTok —, em uma campanha voltada especialmente para o público chinês.
A estratégia reforça a importância do mercado da China para a empresa, após meses de desafios regulatórios que atrasaram a estreia do dispositivo por lá.
Com preço inicial de 7.999 yuans (cerca de US$ 1.122), o iPhone Air ficou indisponível em apenas cinco minutos após o início das vendas às 9h (horário local).
As lojas físicas da Apple em cidades como Pequim e Xangai também ficaram sem estoque para retirada imediata, e as entregas online foram adiadas em mais de uma semana devido à alta demanda.
O que explica a euforia
O sucesso repentino não é apenas reflexo da popularidade da marca.
O iPhone Air chega ao mercado como o modelo mais fino já produzido pela Apple, pesando menos e trazendo bordas mais sutis que o iPhone 17 tradicional.
Além do design, o aparelho compartilha boa parte da potência do chip A19 Pro, o mesmo usado no iPhone 17 Pro, e aposta em um equilíbrio entre desempenho premium e portabilidade — algo muito valorizado pelo público chinês.
Além disso, o atraso inicial no lançamento pode ter criado um efeito de represamento da demanda.
O modelo demorou a chegar à China devido a questões regulatórias relacionadas ao uso exclusivo de eSIM, tecnologia ainda não amplamente adotada no país.
A liberação oficial, portanto, foi recebida como um evento aguardado pelos consumidores locais.
Um aceno da Apple à China
A participação de Tim Cook em uma live na Douyin é um sinal claro de reaproximação com o público chinês, especialmente num momento em que marcas locais, como Huawei e Xiaomi, vêm conquistando cada vez mais espaço.
A Apple parece disposta a se adaptar às particularidades do mercado local, combinando marketing culturalmente direcionado e exclusividade de produto para reforçar seu prestígio no país.

