Um estudo independente realizado pela economista Silvia Fagá de Almeida, da Fundação Getulio Vargas (FGV), revelou que o ecossistema da App Store teve um impacto expressivo na economia brasileira em 2024: R$ 63,8 bilhões em cobranças e vendas foram movimentados no ano passado.
O levantamento mostra que a App Store vai muito além da venda de aplicativos pagos.
Grande parte da movimentação vem de serviços digitais integrados ao iPhone e ao iPad, como apps de transporte, delivery e varejo online.
Isso demonstra o quanto o ecossistema Apple gera oportunidades para empresas de diferentes segmentos.
Receita maior fora do Brasil
Um dado curioso do relatório é que mais da metade do faturamento dos desenvolvedores brasileiros de iOS vem de usuários fora do país.
Ou seja, os apps criados aqui conquistaram um mercado global, aproveitando a visibilidade da App Store para expandir fronteiras.
Outro ponto que chama a atenção é que mais de 90% do valor movimentado não gera comissão para a Apple.
Isso acontece porque muitos aplicativos usam a plataforma como base, mas monetizam seus serviços fora do modelo de assinatura ou compras internas que pagam taxas à empresa.
E a Apple quer divulgar isso não por acaso: isso ajuda a desmistificar a ideia de que a empresa prende os desenvolvedores em seu ecossistema para faturar mais, como afirma o CADE.
Oportunidade para o futuro
Os números revelam como o Brasil tem um papel relevante na economia digital global, com desenvolvedores capazes de competir em pé de igualdade com criadores de outros países.
A App Store funciona como vitrine internacional, permitindo que ideias nascidas aqui atinjam milhões de usuários no mundo todo.
