Como sabemos, o iPhone é conhecido como um celular que pode ser usado durante anos e anos, inclusive recebendo constantes novidades em atualizações do sistema. Por essa razão, muitos preferem pagar um pouco mais por um modelo com processador mais recente para que ele não seja preciso trocar-lo tão cedo.
Neste sentido, a proposta do iPhone SE cai como uma luva: reaproveitar um design antigo, mas com processador moderno, conseguindo assim ser mais barato que os modelos de última geração. Foi assim com o SE lançado em 2016 e parece que será assim também com o novo modelo de 2020.
Segundo uma pesquisa do CIRP (Consumer Intelligence Research Partners), o novo iPhone SE está atraindo bastante a atenção de quem já usava um iPhone antigo.
A lógica faz todo o sentido. Há muita gente que não sente necessidade de ficar trocando de iPhone a cada lançamento novo e prefere usar o seu aparelho (que não custou barato) o máximo que pode.
Mas chega um momento que a idade acaba chegando e o modelo antigo vai ficando muito para trás. E é aí que o iPhone SE tem um apelo tremendo, pois traz muitas funções dos modelos mais recentes, por um preço mais acessível. Custando uns R$1.500 a menos, o novo SE tem praticamente o mesmo interior que um moderníssimo iPhone 11.
Os dados da pesquisa indicam que as vendas do iPhone SE representam 19% do total de todos os iPhones nos últimos 3 meses. Eles também refletem que 73% das compras deste novo modelo foram para substituir um iPhone antigo com mais de quatro anos do lançamento.
E para quem tem a ilusão de que o SE poderia atrapalhar as vendas do iPhone 11 e 11 Pro, engana-se. Early Adopters compram o modelo mais moderno no final do ano, perto do lançamento. E quem tem grana sobrando vai sempre querer o celular mais completo e a prova está que dois terços das vendas no período foram dos modelos mais caros.
iPhone SE (2020)
