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Brasil perde o posto de “iPhone mais caro do mundo”

Desde 2008, quando o telefone da Apple começou a ser vendido no país, o Brasil ocupou o posto de 1º lugar no mundo no quesito “Preço de iPhone“. Ninguém vendia iPhone mais caro que a gente, a não ser a Venezuela, que com sua política particular dificulta o máximo a importação de produtos, o que a torna um caso a parte sem contar realmente para ranking nenhum (um iPhone lá pode custar astronômicos 145 mil reais).

O banco alemão Deutsche Bank (essa frase só fica redundante para quem fala alemão) publicou recentemente seu ranking anual de preços do iPhone, em que a Turquia aparece como a que oferece o iPhone mais caro do mundo.

Na verdade, a Turquia já tinha ultrapassado o Brasil no ano passado, mas por alguma razão ela não foi contabilizada no ranking de 2016. Eis a lista de 2017:

 País Preço (em dólar) Equivalente em Reais
1. Turquia US$ 1.200 R$ 3.814
2. Brasil US$ 1.100 R$ 3.499
3. Rússia US$ 1.086 R$ 3.452
4. Grécia US$ 1.028 R$ 3.267
5. Polônia US$ 1.005 R$ 3.194
6. Itália US$ 995 R$ 3.162
7. República Tcheca US$ 994 R$ 3.159
8. Noruega US$ 993 R$ 3.156
9. Dinamarca US$ 986 R$ 3.134
10. Suécia US$ 982 R$ 3.093
11. Portugal US$ 973 R$ 3.093
11. Finlândia US$ 973 R$ 3.093
11. Irlanda US$ 973 R$ 3.093
14. Nova Zelândia US$ 972 R$ 3.089
15. França US$ 962 R$ 3.058
15. Espanha US$ 962 R$ 3.058

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Vamos fazer uma ressalva: na maioria desses países, este é o preço à vista. No Brasil, este é o valor à prazo. À vista ele custa R$3.149,10, equivalente a US$990,80, o que nos faria despencar para 9º lugar. Mas enfim, vamos relevar.

Vale lembrar que, segundo análise feita pelo Blog do iPhone, o valor em dólar no Brasil estava ainda menor no lançamento, em novembro do ano passado: US$1.076. Também é importante destacar que houve uma relativa queda de preço em nosso país, no valor em dólar: em 2013 o modelo mais novo custava US$1.233 e no ano seguinte, US$1.229, mais caro do que custa hoje na Turquia. É claro que na prática nós não sentimos esta queda, porque o dólar disparou e só vimos o valor em Reais ir para a estratosfera. Mas a queda existiu, seguindo os parâmetros da tabela do Deutsche Bank.

Continua caro? Muito, ainda mais para a nossa realidade. Porém, analiticamente é interessante sabermos que não somos os mais caros, e que a diferença de outros mercados nem é tão grande assim.

via Business Insider

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