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[dica] Não gaste fortunas com roaming internacional das operadoras brasileiras

Sem roaming

Quem viaja para outro país e quer usar seu iPhone para acessar a internet sabe o quão difícil é ficar sem conexão no aparelho. A maioria procura lugares que tenham Wi-Fi liberado (como cafés e hotéis), mas esta solução limita muito quando nos locomovemos pela cidade. Qual a solução? Alguns, no desespero, ativam o roaming internacional de sua operadora brasileira, o que se mostra rapidamente um péssimo negócio: ou o indivíduo paga fortunas no final do mês ou então gasta os ridículos 10MB da franquia internacional em 10 minutos…

Em nossa última viagem para a cobertura do lançamento do iPhone 5s, descobrimos uma soluçao eficiente e barata para o problema.

A solução mais comum que os mais experientes sempre sugerem é comprar no país que se vai um chip pré-pago que dê direito a internet. Em 2009, mostramos aqui como um leitor nosso conseguiu isso e economizou no roaming. Hoje, os planos e preços melhoraram, com pacotes que chegam a 2GB por US$60.

Habilitar o roaming internacional na sua operadora é sempre bom, para o caso de acontecer alguma emergência grave. Porém, fazer isso com a intenção de usar a internet no exterior não é nada inteligente, pois os preços não são vantajosos. Ou quando são, não dão um serviço compatível. Nosso editor Chrystiano de Castro fez o teste por uma semana com o roaming da Claro nos Estados Unidos. Pagou R$24,90 para poder acessar a internet no seu iPhone, mas a franquia de apenas 10MB acabou em menos de 10 minutos. Depois disso, a conexão continuou, mas em uma velocidade desprezível.

Antes de terminar de carregar os Mapas da Apple, já tinha acabado a franquia.

Considerando que os mapas são um dos principais motivos de se querer internet no celular em uma viagem, optar pelo roaming foi um péssimo negócio. E a situação dos clientes de outras operadoras é ainda pior, pois os pacotes internacionais são mais caros.

Resolvemos então testar uma solução que nos proporcionasse um custo/benefício melhor. E encontramos.

Antes de sair do Brasil, optamos por testar duas alternativas. Uma delas era a compra de um chip com plano pré-pago AT&T GoPhone, com franquia de 2GB de internet, ligações ilimitadas para os EUA e SMS grátis para o Brasil e outros 100 países. Tudo isso por US$60 (cerca de R$140) durante um mês. O mesmo período (30 dias) pelo plano de roaming de uma operadora brasileira sairia por R$747, com o incômodo de poder usar a internet em sua velocidade normal por apenas 10 minutos.

O único problemas que vimos nesta solução é que não iríamos ficar um mês nos EUA, apenas uma semana. Mesmo valendo a pena o custo/beneficio, pagaríamos o preço cheio de um mês para usar apenas 1/4 disso.

Aí que entra a segunda solução que encontramos, que se mostrou ainda mais vantajosa. Descobrimos uma empresa no Brasil chamada CelTravel que tinha mais a ver com nosso perfil, pois só precisamos pagar pelos dias da nossa viagem.

O serviço que eles propõem é tao bom que a gente a princípio até desconfia. Eles enviam para a sua casa no Brasil o chip, com um número americano, antes da sua viagem, para que você já desça no aeroporto acessando a internet e fazendo/recebendo ligações. E a cobrança é por dia, US$3,99 (cerca de R$9), o que permite economias para quem faz viagens mais curtas.

O chip oferece internet ilimitada durante o dia inteiro, chamadas ilimitadas para os EUA e SMS ilimitados para o Brasil. E por mais US$1,99 por dia e possível ter também ligações ilimitadas para o Brasil. Pelo fato de usarmos apenas durante 7 dias, para nós compensou mais optar por esta solução. Se fôssemos ficar mais de 15 dias, a solução da AT&T seria mais vantajosa.

E a conexão 3G ilimitada era muito melhor do que a que costumo encontrar no Brasil: média de 3 Mega, pelo dia inteiro (diferentemente se eu tivesse optado pelo roaming internacional da minha operadora, que custaria mais que o dobro).

Velocidade da rede

Isso me permitiu acessar mapas, horários, internet, Twitter, Facebook, Blog do iPhone, tudo o que eu preciso em uma viagem para não me sentir limitado. Finalmente pude dar checkin no Foursquare em lugares que não possuíam Wi-Fi ;). Sem falar que minha família e amigos já tinham meu número de telefone americano todo o tempo, caso precisassem me ligar para uma emergência, sem ter que pagar por taxas absurdas de roaming caso isso fosse preciso.

Com tudo isso, acabamos desistindo de testar a opção da AT&T, pois nos pareceu claro que no nosso caso essa era a melhor alternativa. E o bom que o atendimento com eles é todo em português, mesmo se você precisar de ajuda nos EUA. Uma central de atendimento especial promete resolver todos os problemas que por ventura venham a acontecer. Nesta viagem não precisamos, mas é bom saber disso.

Nossa dica, portanto, para quem viaja aos Estados Unidos por menos de 15 dias, é optar pela solução brasileira que cobra por dia. Caso for ficar por mais de 15 dias, aí vale mais a pena comprar um chip pré-pago com a AT&T ou T-Mobile, que tem praticamente os mesmos benefícios mas abrangem o período de um mês.

No site da CelTravel voce pode descobrir todas as características do serviço. E se usá-lo, conte aqui para nós como foi sua experiência. ;)

* O Blog do iPhone não faz artigos patrocinados. Este foi um relato de uma experiência real, com a opinião autêntica do autor do texto.

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