iOS 18.3 agora possibilita que o iPhone se conecte à rede Starlink
Recurso ainda está em fase beta nos Estados Unidos
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O iOS 18.3 trouxe uma novidade interessante para os usuários de iPhone: a compatibilidade com a rede de satélites Starlink, operada pela SpaceX, através da parceria com a operadora T-Mobile nos Estados Unidos.
Apesar de não ter sido mencionada oficialmente na lista de novidades do iOS 18.3, essa funcionalidade foi revelada por Mark Gurman, em uma parceria discreta entre Apple e SpaceX.
Essa parceria tem a potencialidade de, no futuro, mudar o modo como nos conectamos no celular e talvez até dispensar o uso das tradicionais antenas celulares.
Testes iniciais em fase beta
No momento, a conexão com a Starlink está sendo testada em uma fase beta fechada, limitada a clientes selecionados da T-Mobile.
A operadora convidou alguns usuários de iPhone para experimentar a novidade, que deve ser disponibilizada em maior escala em fevereiro de 2025.
Durante essa fase de testes, os participantes podem ativar a funcionalidade no app Ajustes do iOS 18.3.
Inicialmente, a conexão por satélite é limitada ao envio e à recepção de SMS.
No entanto, há planos para expandir os recursos, começando por chamadas de voz e, futuramente, suporte a internet básica para envio de imagens de tamanho médio e streaming de áudio.
A SpaceX também planeja lançar uma nova geração de satélites que poderá suportar vídeos, embora a implementação dependa de negociações adicionais com a T-Mobile.
Diferenças entre as soluções da Globalstar e da SpaceX
Embora a Apple já tenha implementado sua própria solução de conexão via satélite com a Globalstar, voltada para emergências, as propostas são bastante diferentes.
A tecnologia da Apple requer que o usuário aponte o iPhone para um satélite, oferece banda limitada e é gratuita, com cobertura quase global.
Por outro lado, a solução da T-Mobile com a Starlink opera de forma mais semelhante a uma conexão celular, sem necessidade de ajustes manuais no aparelho, mas é restrita ao território dos Estados Unidos e terá custos após a fase beta.
Além de melhorar a cobertura em áreas remotas, a tecnologia oferece um vislumbre de como a conectividade pode evoluir para oferecer mais liberdade aos usuários, reduzindo a dependência de torres de celular.