Já pensou você estar mergulhando e encontrar um iPhone 5c enterrado no mar, e que ainda funciona? Pois foi o que aconteceu com o empresário paulista Julio Fiadi, em um mergulho que fazia há duas semanas em uma das praias de Ilha Bela, no litoral norte de São Paulo.
Julio estava mergulhando entre as praias do Veloso e Curral em Ilhabela, quando notou enterrado na areia do fundo do mar uma “fitinha preta”, a cerca de 5 metros de profundidade. Por ser curioso, ele decidiu puxar a tal cordinha para ver o que era, e se surpreendeu ao ver que aquilo era uma pequena bolsa à prova d’água, com um iPhone 5c dentro. A bolsa estava coberta de algas, o que demonstrava que já fazia um certo tempo que ela estava ali.
Ele então levou para casa, limpou a parte de fora e, ao abrir a bolsa, constatou que o aparelho estava completamente seco. Após recarregar a bateria, o aparelho ligou normalmente, mas estava bloqueado por código, impedindo que Julio obtivesse qualquer informação sobre o proprietário. A única coisa que ele conseguiu ver foi a data em que o aparelho parou de funcionar: 31 de dezembro. Ou seja, ele ficou 142 dias embaixo d’água, escondido no mar, e graças à capa, ainda estava funcionando perfeitamente.
Ele então tirou o chip do aparelho, colocou no seu celular e conseguiu descobrir o número dele. Como o proprietário poderia ter feito portabilidade, era possível encontrá-lo através daquele número.
Julio ligou e quem atendeu foi uma menina chamada Bárbara, de 13 anos, que tinha perdido o celular na praia do Curral no final do ano, enquanto praticava Remo em Pé (também conhecido como Stand-up Paddle). Ela nem acreditou quando descobriu que seu iPhone rosa ainda existia e que estava funcionando perfeitamente.
É muito legal conhecer histórias assim, principalmente pelo fato de quem achou se esforçar para devolver o aparelho ao seu verdadeiro dono. São exemplos assim que nos fazem acreditar que nossa sociedade pode se tornar cada vez melhor, com gente de bem fazendo o bem.
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