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Loja de aplicativos da Palm representa menos de 1% do total da App Store da Apple

Há praticamente um ano, os “profetas do fim do iPhone” gargalhavam em fóruns e até mesmo aqui no Blog, com a enorme ameaça que a Palm estava preparando ao lançar seu grande iPhone killer, o Pre.

Sete meses após a entrada no mercado deste “revolucionário” (cof, cof) celular, sua loja de aplicativos acaba de conseguir reunir 1.005 títulos disponíveis ao consumidor. Mil e cinco. Considerando que a loja da Apple já conta com quase 130 mil aplicativos em seu catálogo, os números do Pre não chegam a representar nem 1% do seu maior concorrente.

Mas o que uma notícia sobre a Palm faz em um blog sobre iPhone?

O fato curioso é o que o atual CEO da Palm, Jon Rubinstein (na foto acima), falou em 2007 sobre o erro estratégico da Apple ao querer entrar no mundo da telefonia, com seu celular tudo-em-um:

Por acaso existe uma torradeira que também saiba fazer café? Não há tal dispositivo combinado, porque ele não faria nada melhor do que uma torradeira ou máquina de café individualmente. Isso funciona da mesma maneira para o iPod, a câmera digital ou o telefone celular: é importante ter dispositivos especializados em uma função só.

A história todos sabemos: a Apple cresce dia a dia no mercado de smartphones, enquanto a Palm piora cada vez mais.

Jon Rubinstein já trabalhou na Apple e foi um dos responsáveis pelo lançamento do iTunes e do iPod original. Brigou com Steve Jobs ao aceitar o cargo de CEO da Palm, levando boa parte da equipe e das ideias concebidas no antigo emprego.

Depois de várias trapalhadas, como a tentativa de sincronizar o Pre com o iTunes, muitos duvidam que a Palm vá conseguir ainda segurar por muito tempo. Alguns analistas acreditam que ela não dure além de 2012.

É por essas e outras que, quando algum “profeta” vem me dizer que tal celular vai vir para liquidar com o sucesso do iPhone, eu fico quieto. Pelo menos até agora, cão que ladra não mordeu.

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