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Apple Store de Estrasburgo é vandalizada durante manifestações na França

Protestos após a morte do adolescente Naël resultam em distúrbios e saques em todo o país

Durante os protestos contínuos após a morte de Nahel, um jovem de 17 anos morto por um policial na última terça-feira, a cidade de Estrasburgo foi palco de distúrbios e saques nesta sexta-feira (30). Um dos principais alvos foi a Apple Store, localizada na emblemática praça Kléber, no centro da cidade.

Várias gangues de jovens se reuniram na praça, onde ocorreram atos de vandalismo e pilhagem, resultando em danos significativos ao estabelecimento.

Pelo menos duas vitrines foram quebradas, e os manifestantes tentaram roubar dispositivos eletrônicos em exposição.

A intervenção policial ocorreu rapidamente, mas o uso de gás lacrimogêneo acabou afetando outros estabelecimentos da galeria comercial adjacente, obrigando os clientes a procurarem abrigo.

Polícia conseguiu controlar, depois de centenas de produtos serem levados.
Janelas quebradas e vários iPhones roubados

O tumulto também se espalhou por outros pontos do centro da cidade.

Explosões foram ouvidas nas proximidades da loja da Apple, enquanto várias lojas de roupas e calçados foram alvo de saques. Até mesmo estabelecimentos de luxo tiveram suas vitrines completamente esvaziadas.

O incidente se estendeu até a entrada do Opéra de Strasbourg, que também foi vandalizado, levando ao cancelamento do espetáculo programado para a noite de sexta-feira.

Na manhã deste sábado (1), a loja amanheceu com tapumes de proteção, caso os protestos se repitam no final de semana.

A Apple ainda não se manifestou sobre o ocorrido, mas não é a primeira vez que ela precisa lidar com este tipo de situação. Em 2022, a loja da Champs-Elysées, em Paris, também teve que ser protegida dos protestos dos “jalecos amarelos” que ocorreram na cidade.

Em 2020, durante os protestos contra o racismo nos Estados Unidos, também lojas da Apple foram depredadas, junto com dezenas de outras.

Os protestos na França ganharam força após a trágica morte de Naël, um jovem de 17 anos, de origem argelina, que foi morto por um policial por não querer apresentar os documentos do carro. Sua morte desencadeou uma onda de indignação e manifestações em busca de justiça e mudanças no sistema policial.


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