A Apple tem investido cada vez mais em tecnologias sustentáveis e agora está fazendo avanços significativos no setor de reciclagem de smartphones com seu robô Daisy.
Em um vídeo divulgado pelo canal Fully Charged Show, é possível ver o funcionamento da Daisy e suas capacidades impressionantes.
O robô é capaz de desmontar até 200 iPhones por hora, o que significa que pode reciclar 1,2 milhão de iPhones por ano.
A Apple tem como meta utilizar 100% de materiais reciclados na produção de novos iPhones, e a Daisy é uma parte fundamental dessa estratégia.
O sistema possui melhorias em relação a seus predecessores, Liam 1 e 2. Agora ele é capaz de perfurar parafusos, congelar e retirar as baterias, separar os módulos do iPhone, entre outras funções.
Confira o vídeo (em inglês):
Essas melhorias tornam o processo de reciclagem mais eficiente e ajudam a reduzir a quantidade de lixo eletrônico gerado.
A Apple tem um compromisso com a sustentabilidade, e a utilização da Daisy é uma das formas como a empresa busca reduzir seu impacto ambiental.
Os avanços da Apple no setor de reciclagem e sustentabilidade também podem ser vistos em seu relatório de sustentabilidade de 2023, que destaca as metas da empresa para reduzir suas emissões de carbono, diminuir o uso de materiais não renováveis e aumentar o uso de energia renovável em suas operações.
É importante destacar que a reciclagem de smartphones é um problema cada vez mais urgente, já que a demanda por novos aparelhos continua a crescer e a maioria dos smartphones antigos acabam sendo descartados em aterros sanitários. 😱
Essa prática é prejudicial ao meio ambiente e pode ser evitada com a adoção de práticas mais sustentáveis, como a reciclagem.
Ao disponibilizar sua propriedade intelectual em reciclagem para outras empresas, a Apple também está incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis no setor de tecnologia como um todo.
É importante que outras empresas sigam o exemplo da Apple e comecem a adotar práticas mais sustentáveis em suas operações.
Alguns países começaram a impor ao fabricante/vendedor o recolhimento e correto descarte/reuso dos materiais. Especialmente nos dispositivos eletrônicos realmente é notável a qualidade de materiais nobres que podem ser reaproveitados. Veículos também estão começando a passar por esse ciclo 360º.
Dessas políticas de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, a substituição de metais pesados na produção dos componentes também está sendo bastante cobrada. O banimento das soldas em chumbo foi um reflexo disso. Entretanto, em termos de durabilidade do produto, o seu substituto propiciou uma menor durabilidade por conta da sua menor temperatura de fusão. Isso infelizmente leva a um ciclo de troca precipitado, com mais consumo de materiais e maiores custos de aquisição para o consumidor.
Quem sabe se com a consolidação dessas práticas de correto descarte e reaproveitamento de materiais tenhamos a possibilidade de utilizar de materiais mais nobres e por um custo menor na produção de novos componentes duráveis.