Apple Watch

Apple libera atualização para watchOS que ativa o eletrocardiograma

Como já se esperava (leia: Função de Eletrocardiograma do Apple Watch poderá ser liberada na próxima atualização do sistema), a Apple disponibilizou hoje a atualização do sistema do seu relógio inteligente (watchOS 5.1.2) com a inédita função de eletrocardiograma.

Por questões legais, a funcionalidade só está oficialmente disponível para usuários americanos. Porém, brasileiros que tenham comprado o Watch 4 nos EUA também estão conseguindo ativar o ECG.



Desde o início a Apple já tinha avisado de que a função por enquanto só foi aprovada pelo FDA americano, permitindo o uso em seu território. Em outros países, cada órgão de regulamentação terá que aprovar o uso, por se tratar de um leitor biométrico. No Brasil, a encarregada disso é a ANVISA, que costuma ser bem demorada em aprovar novos dispositivos.

Então no momento, somente quem possui o Watch Series 4 comprado nos EUA (portanto, modelo americano) é que poderá usar a nova funcionalidade. Quem comprou no Brasil ou em qualquer outro país, terá que esperar, pois nem mudando a região no sistema do relógio funciona. O bloqueio por hora é pelo hardware mesmo.


Ativando o ECG

Não é preciso nem mesmo alterar a região do relógio ou mudar o idioma (para quem estiver usando dispositivos comprados nos EUA). Após a atualização, o aplicativo Saúde já dá um aviso ao ser aberto pela primeira vez.

Tudo está já traduzido para o português, como se já estivesse liberado por aqui.

Com o relógio no pulso, basta colocar o dedo na coroa digital para fechar o circuito elétrico corporal e medir o eletrocardiograma. O resultado diz se houve algum sinal de fibrilação atrial.

No final, é possível gerar um PDF com o resultado, para você imprimir ou enviar para o seu médico.

A Apple ainda destaca que o ECG feito no Watch:

    • Não pode detectar um ataque cardíaco
    • Não pode detectar coágulos sanguíneos ou derrame
    • Não pode detectar outras condições relacionadas ao coração

Para quem comprou seu relógio nos EUA, a notícia é boa. Já quem comprou no Brasil ou em outro pais, terá que esperar ainda um bom tempo.

Via
Com a ajuda do Marcus Paulo
Botão Voltar ao topo