A Apple estaria considerando uma mudança drástica na forma como sua assistente Siri funciona: usar modelos de inteligência artificial desenvolvidos por empresas terceiras, como a OpenAI (criadora do ChatGPT) ou a Anthropic (responsável pelo Claude), em vez de sua própria tecnologia.
A informação foi divulgada pela Bloomberg, com base em fontes próximas ao assunto.
Segundo a reportagem, a Apple já estaria testando esses modelos em sua infraestrutura para avaliar se eles poderiam substituir os Apple Foundation Models, sistema de IA criado internamente e atualmente utilizado em recursos do iOS e do macOS.
Siri, finalmente mais inteligente?
Embora a Siri tenha sido uma das primeiras assistentes virtuais no mercado, lançada em 2011, ela ficou estagnada ao longo dos anos.
Enquanto concorrentes como ChatGPT e Google Gemini evoluíram rapidamente com IA generativa, a Siri ainda lida com comandos simples e respostas limitadas.
Internamente, engenheiros da Apple já vinham desenvolvendo uma nova Siri para 2026 baseada em IA própria.
Mas, de acordo com os testes recentes conduzidos pela equipe de engenharia de software, os modelos externos — especialmente o Claude, da Anthropic — se mostraram mais avançados, eficientes e promissores para esse tipo de aplicação.
Um passo atrás ou um salto estratégico?
A adoção de tecnologia externa pode parecer uma renúncia, mas é, na verdade, uma jogada pragmática.
A Apple continuaria controlando onde e como os dados do usuário são processados, exigindo que qualquer modelo de IA externo seja executado em seus próprios servidores, equipados com chips Apple.
Ou seja, a privacidade ainda seria um dos pilares da experiência — algo fundamental para a reputação da empresa.
Além disso, o uso de IA terceirizada não significa abandono total da tecnologia própria. A Apple seguirá investindo em seus modelos internos, com bilhões de dólares já alocados para os próximos anos.
O uso do ChatGPT ou Claude seria, ao menos por enquanto, uma solução de curto prazo para acelerar a evolução da Siri.
Clima tenso dentro da Apple
Essa possível mudança, no entanto, já estaria gerando descontentamento nos bastidores.
Parte da equipe responsável pelos modelos internos teme que o uso de IA externa prejudique o reconhecimento de seu trabalho — ou até leve à substituição de tecnologias desenvolvidas por eles.
Inclusive, alguns engenheiros sêniores já deixaram a empresa, enquanto outros vêm recebendo propostas milionárias de empresas como Meta e OpenAI.
Mas segundo o rumor, a Apple ainda não bateu o martelo.
A nova Siri com IA avançada está planejada apenas para 2026, mas os testes com os modelos da OpenAI e Anthropic já estão em andamento.
E com o iOS 26 previsto para incluir ainda mais recursos movidos por ChatGPT, como geração de imagens e análise visual, o caminho parece traçado.
No fim das contas, a pergunta que fica é: você usaria mais a Siri se ela finalmente entendesse o que você quer dizer?
Eu com certeza teria mais interação com a siri em um contexto de IA generativa. Trabalho em time de inovação implantando IA na nossa ferramenta de gestão financeira, isso apenas conversando em um chat que realiza , por exemplo, toda a criação de uma analise estruturada, com gráficos e o código utilizado para gerar. IA é o futuro na interação com a tecnologia!