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Itaú adapta seu aplicativo para o Apple Watch, mas ele ainda não funciona

Os maiores bancos brasileiros mostraram nos últimos meses uma preocupação cada vez maior com dispositivos móveis, estabelecendo até mesmo uma certa “corrida” para ver quem consegue adotar novas tecnologias mais rápido. Os que estão na frente desta competição são o Banco do Brasil e o Bradesco, que já adaptaram seus aplicativos para o Touch ID e o Apple Watch. Quem tem ficado um pouco atrás nesta corrida é o Itaú, que está com um aplicativo que ainda não apresenta algumas destas novas facilidades, além de ter problemas de lentidão e conexão com o site, segundo os clientes.

Mas eles parecem querer correr atrás e ontem houve uma atualização do aplicativo para iPhone com a compatibilidade ao Apple Watch. O problema é que, em nossos testes com um Watch real, não conseguimos fazê-lo funcionar.

Após instalada a atualização, é preciso instalar também no relógio através do aplicativo especial do Apple Watch. Feito isso, ele já pode ser acessado no pulso.

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A ideia é poder visualizar o saldo da conta e o iToken de forma fácil, sem precisar tirar o iPhone do bolso. Porém, nem tudo parece funcionar como planejado, pois ao instalar o app no relógio e habilitá-lo no aplicativo, ele não conecta na conta, pedindo para habilitar no menu Segurança do aplicativo mesmo quando isso já foi feito.

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Devido ao problema, o aplicativo Itaú 30 Horas foi retirado da App Store e não pode mais ser baixado ou atualizado mesmo por quem não possui o relógio. Quem já atualizou antes dele sair do ar, poderá usá-lo para o uso normal no iPhone.

É muito bom ver o Itaú tentando recuperar o tempo perdido e se empenhando para adicionar funcionalidades ao seu aplicativo móvel. Mas uma adaptação ao Apple Watch não deveria ser prioridade, pois ainda é muito raro os clientes que o possuem. Melhorar o aplicativo e incorporar o Touch ID, por exemplo, poderia, além de aumentar a segurança e praticidade ao acesso à conta, também beneficiar um número maior de clientes que hoje já possuem iPhones e iPads com o scanner de digitais.

Esta “corrida” entre os bancos só tem sentido se servir para melhorar a experiência dos clientes. Porque se for somente para questões de marketing, corre-se o risco de, na pressa, liberar uma atualização que não funciona.

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